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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Em oito anos, empresas do Sudoeste demandam R$ 238 milhões em financiamentos do BRDE

O setor de comércio foi o que mais obteve recursos; mas a agropecuária foi a maior demandante de contratos.

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CGH Viganó, no Rio Chopim, é uma das obras do Sudoeste financiadas pelo BRDE. Foto: Divulgação.

Da assessoria e JdeB – Desde 2014, foram contratados R$ 238 milhões em financiamentos junto ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), por grupos empresariais que estão investindo em novos projetos no Sudoeste do Paraná.

Na região, os setores que mais demandaram recursos foram a agropecuária, comércio, serviços e infraestrutura. O setor de comércio e serviços foi o que mais acessou as linhas de crédito do banco. Mas o maior número de contratos foi da agropecuária, com 188 contratos.

O BRDE financiou a construção de três centrais geradoras hidrelétricas (CGHs) do grupo Rio Chopim Energética, com sede no Sudoeste. Foram liberados recursos via Cooperativa Sicoob São Miguel para a construção da CGH Nogueira, em São Jorge D’Oeste, e as CGHs Generozo e Viganó, em Cruzeiro do Iguaçu. 

Muita demanda

Paulo Cesar Starke Júnior, superintendente do BRDE, revela que a região foi uma das que mais demandaram recursos do banco de investimentos.  “O Sudoeste se destaca por ser a segunda região com maior número de contratos do Paraná. Nos últimos dois anos, foi verificado um aumento de aproximadamente 70% nas contratações da região. O Sudoeste atrai investimentos para o comércio e serviços, geração de energia limpa e agronegócio. O BRDE reconhece a importância do cooperativismo que evolui na região, devido a expressiva produção de grãos, e historicamente tem apoiado os investimentos para expansão das cooperativas locais.”

Com R$ 4,1 bilhões em contratações, o BRDE alcançou recorde histórico de financiamentos em 2021 nos quatro estados abrangidos pelo banco. Só as operações do Paraná somam R$ 1,4 bilhão. O demonstrativo financeiro da instituição aponta a realização de mais de sete mil operações – aumento de 61,4% em comparação ao ano anterior.

O BRDE fechou o período registrando um lucro líquido de R$ 266,6 milhões, montante 33,8% superior na comparação ao ano anterior. Trata-se do segundo melhor resultado nominal já alcançado pelo banco na série histórica, que inicia em 2001.

Presidente do banco, Wilson Bleyz Lipiski diz que 2021 “foi um ano muito significativo para o BRDE, porque atuamos fortemente na economia dos três estados, injetando recursos que garantiram não só o desenvolvimento de grandes empresas, mas também assegurando a permanência de milhares de empreendimentos que enfrentaram a crise junto com a pandemia”.

Minimizar impactos

Se garantir a economia em pleno funcionamento é uma das premissas do BRDE, em 2021 a instituição lançou mão de recursos próprios para minimizar os impactos da pandemia da covid-19 sobre a atividade econômica, o que representa um total de 10,7% das contratações.

Além de suprir o crédito emergencial do ano anterior (2020), no ano passado a instituição obteve recursos adicionais e intensificou suas operações com instituições financeiras para incrementar o microcrédito.

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