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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Paraná reforça defesa sanitária para evitar chegada da gripe aviária

O governo do Paraná reuniu lideranças e técnicos do setor agropecuário na manhã de sábado, 17, para discutir estratégias de proteção à avicultura diante do foco de gripe aviária registrado em granja no Rio Grande do Sul. O Paraná é o maior produtor e exportador de carne de frango do Brasil, respondendo por cerca de 35% da produção nacional e 42% das exportações. Convocada pelo secretário estadual da Agricultura, Marcio Nunes, a reunião teve participação online do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, que destacou a importância da transparência e do cumprimento rigoroso dos protocolos sanitários.
O foco registrado no RS já está isolado, e as autoridades iniciaram o rastreamento de pintainhos oriundos da região. No Paraná, a orientação é que os produtores redobrem os cuidados com biossegurança nas granjas, como a verificação de telas, limitação de acesso, desinfecção de veículos e comunicação imediata à Adapar em caso de alterações nos hábitos das aves. O Paraná não tem casos suspeitos.

Também participaram da reunião representantes da Faep, Ocepar, Sindiavipar, empresas do setor e o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara.

Pedron pede que avicultores redobrem cuidados

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Na tarde de ontem, 19, o prefeito de Francisco Beltrão, Antônio Pedron, se reuniu com representantes da Secretaria Municipal de Agricultura e da Adapar para tratar da gripe aviária. O encontro serviu para alinhar estratégias de prevenção e reforçar o apoio do município às ações de defesa sanitária.

“O momento é de atenção. Pedimos que os avicultores redobrem os cuidados em suas propriedades para impedir a entrada do vírus”, afirmou Pedron.

Setor importante para o Beltrão

Dados do Valor Bruto da Produção Agropecuária mostram que a avicultura movimenta mais de meio bilhão de reais de forma direta em Francisco Beltrão. Esse valor é referente às produções de frango de corte (R$ 319 mi), pintainhos (R$ 191 mi), perus (R$ 121 mi), ovos fecundados (R$ 70 mi) e outras atividades do setor, que totalizam R$ 577 milhões.

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