Geral
Por Eitor Camilotti*
Estou aproveitando a imaginação de um repórter de um jornal americano e replicado no Estado de São Paulo. Estou usando parte da ideia deles e descrevendo o conto com meu ponto de vista sobre estes animais.
A visão dos cães e gatos que vivem em apartamento.
O cão reclamando de tanto ler notícias de jornal sobre pandemia ao fazer suas necessidades no monte de jornal que seus donos colocam num lugar do apartamento onde costuma fazer xixi e mais outras… necessidades.
Cachorro quando está alegre abana o rabo, ficar encolhido em casa é um castigo, sempre foi levado a passear. Com a pandemia … isolamento dos proprietários e por consequência a dele.
Gatos são animais que habitam a casa, seu interesse é só seu, não são amigos dos seus amos, são amigos da casa, e a permanência das pessoas em casa tirou sua tranquilidade; não sobrou sofá e nem mesa para tiras suas sonecas.
O ano 2020 é o ano que transformou nossas vidas, ficar em casa, quarentena, uma inundação de más notícias, por causa do coronavírus; políticos tentando de todas as maneiras tirar vantagem; deixou muita gente maluca e na visão dos animais a interferência foi muito maior.
Não deixe que o enganem, o que tem de melhor na vida da população é a saúde.
O cachorro em sua visão a esperança é um osso suculento com muita carne… mas fica… filosofando. “Se tem uma coisa que eu entendo é de vacina. Já tomei muitas agulhadas. Tenho raiva quando ouço promessas mirabolantes de vacinação para ontem. Lamento rosnar em seus ouvidos, mas a vacina … quando virá? Existem desafios logísticos que só quem já foi esquecido em dia de mudança pode entender.
Por isso, os cientistas estão latindo comigo – voltem para suas casas”.
O básico seria: máscara, álcool em gel, lavar as mãos com frequência e distanciamento social, reunião com poucas pessoas.
Esses novos costumes, já incorporados ao nosso cotidiano, já cansaram todos.
O gato pensa diferente – “o que mais me arrepia os pelos do bigode é a presença de crianças em casa o tempo todo, os apertos, os puxões de rabo… me deixam louco da vida, é de enlouquecer… home office… deve ser uma solução temporária… não pode ser permanente… cadê meu sossego? Humanos devem sair da minha casa, digo das suas casas”.
Pensando melhor, o prejuízo para a formação de nossas crianças é irrecuperável… o retorno às aulas, uma necessidade. O que ajuda é aula de matemática, de história e o convívio nas salas de aula.
Para o país, é a volta ao trabalho, a economia agradece.
“A covid é uma doença grave, cuidados e orelha em pé” diz o cachorro.
Até o dia “V” tomem cuidado, os cientistas vão nos presentear não com uma vacina, mas com muitas vacinas, não deixem a educação dos filhos e a economia desmoronar.
O gato diz: “Eu tenho sete vidas; vocês – só uma.
Não esqueçam… cuidado! Mas não deixem de vivê-la”.
P.S – Na minha casa os cães não estão estressados com covid, vivem soltos e fora de casa. Meu único problema são os gambás.
Matam um por semana e eu… sou o coveiro.
*Eitor Camilotti é empresário em Francisco Beltrão