Muitos acabam sendo efetivados.
O estudante Diego Machado C. Giulianot, 15 anos, trabalha há cinco meses como repositor de mercadorias. Ele participa do programa Adolescente Aprendiz, ofertado pela Associação dos Amigos da Escola Oficina Adelíria Meurer e planeja ser efetivado no emprego, assim como aconteceu com seu irmão Diogo, que está com 21 anos, passou pela Escola Oficina e foi efetivado. “Meu plano é guardar dinheiro para fazer a carteira de motorista quando completar 18 anos.”
Sua colega Kauane Nonato, 15 anos, trabalha há seis meses como repositora de mercadorias num supermercado. Entre o aprendizado, ela destaca a convivência com outras pessoas. “A gente aprende empatia, respeito, é um aprendizado bom nesta idade. É um lugar que me sinto bem. O programa da Escola Oficina me ajudou, porque na primeira entrevista já me contrataram.”
Ela acrescenta: “Consigo ajudar minha mãe Édna, assim sou mais independente; gostaria de ser efetivada”. Seu irmão Kelven também começou como auxiliar administrativo pela Escola Oficina. “Isso contribuiu em outros empregos, porque a gente ganha experiência”, comenta Kauane.
Eles trabalham três tardes na semana e nas demais participam da formação teórica na Escola Oficina. Na segunda-feira, 16, por exemplo, eles tiveram aula de tecnologia de informação nas empresas, com a professora Walquíria Machado.
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Os 155 estudantes que participam do programa “Adolescente Aprendiz” estão empregados. Cláudia Tonello, coordenadora da Escola Oficina, conta que no dia em que eles assinam o contrato, junto com os pais, fazem um registro fotográfico para marcar a data.
