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Francisco Beltrão
domingo, 15 de junho de 2025

Edição 8.226

14/06/2025

Animais de estimação ganham cada vez mais espaço nos lares dos paranaenses

Segundo pesquisa, existiriam aproximadamente de 5,06 milhões de animais de estimação domiciliados no Paraná.

Janaína e seu gato Toy, que vai completar 3 anos.

O Portal Bem Paraná divulgou uma matéria nesta semana informando que os lares paranaenses têm mais animais de estimação do que crianças. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de cães e gatos domiciliados no Estado é mais que o dobro do de crianças. Além disso, os paranaenses se destacam por possuírem o maior porcentual de domicílios com cachorro no País.

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), existiriam aproximadamente de 5,06 milhões de animais de estimação domiciliados no Paraná. Os cachorros, presentes em 60% dos lares, são maioria (3,93 milhões). Já os gatos, presentes em 16,4% dos domicílios, somariam 1,13 milhão. Os dados levam em consideração a estimativa nacional do IBGE, que identificou em 52,2 milhões a população de cachorros em domicílios brasileiros (média de 1,8 cachorro por domicílio que tem pelo menos um cão) e em 22,1 milhões a população de gatos em domicílio (média de 1,9 gato por domicílio).

Já outro estudo do IBGE, o Projeções da População, aponta que havia no Paraná, em 2018, 2,31 milhões de crianças (0 a 14 anos), número este que vem caindo a cada ano – em 2013, quando foi feita a coleta de dados da PNS (que foi divulgada em 2015), haviam 2,38 milhões de jovens com até 14 anos no Estado, o que dá o índice de 2,13 cães ou gatos domiciliados para cada uma criança. (Com informações do Portal Bem Paraná).

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Seu José e a cadelinha Megg, de 2 anos e meio.

 

Animais de estimação fazem parte das famílias

A professora beltronense Janaína Luginieski disse que decidiu ter um bicho de estimação porque passava muito tempo sozinha. “Eu queria uma companhia, mas pensei em um cachorro, pesquisei várias raças que se adaptavam melhor em apartamento e também ao nosso ritmo de vida. Até que comentei sobre a ideia com uma amiga e ela falou que a mãe dela tinha um gatinho pra adoção. Comentei com o Elias (esposo) e ele gostou da ideia de cara, pois já teve convivência com gatos”, relata.

Janaína conta que adotou que o bichano tinha três meses quando passou a fazer parte da família. “Demorou mais uns dois meses pra encontrarmos um nome que gostássemos. Até que acostumamos chamá-lo de Toy.” Ele vai fazer 3 anos dia 12 de agosto. “Não imaginamos nossa vida sem ele. Tanto que já cancelamos compromissos de viagem por não ter quem ficasse com ele. Temos planos de ter um filho. Mas brinco que não será o primeiro, mas o segundo filho, pois temos o Toy.”

A universitária Vandressa Lanfredi conta que se acostumou a ter animais de estimação pela casa desde pequena, porque seu pai, José, adora gatos e cachorros. “Houve um tempo que as pessoas vinham e abandonavam gato e cachorro no nosso terreno e a gente cuidava.” Atualmente eles têm duas cadelas, um cachorro, três gatas e uma calopsita. Muitos destes também foram deixados na frente da moradia deles e passaram a fazer parte da família. “Eu gosto de bicho, mas meu pai ganha de mim. Até quando sai de casa fica preocupado em voltar logo por causa dos bichos.” Vandressa conta que enquanto não está com os netos, o pai se diverte com os animais. “Ele trata eles como se fossem crianças mesmo.”

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