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Francisco Beltrão
sexta-feira, 30 de maio de 2025

Edição 8.215

30/05/2025

Animais também podem precisar de doação de sangue

Gatinha foi diagnosticada com leucemia felina e recebeu transfusão.

A doação de sangue é um ato que salva vidas e já faz parte da rotina de muitos humanos. Mas o que pouca gente sabe é que animais também podem precisar de transfusão. Foi o caso da gata Belinha, de 1 ano e 8 meses, diagnosticada com FeLV — vírus da leucemia felina — e atendida na Clivet Clínica Veterinária e Pet Shop, semana passada, em Francisco Beltrão.

Belinha chegou à clínica apresentando anorexia, desidratação, infecção no pulmão e dificuldades para se locomover. Esses são alguns dos sintomas da FeLV, que debilita o sistema imunológico dos felinos e propicia o aparecimento de outras infecções secundárias. A transmissão do vírus acontece por meio de secreções nasais e lacrimais, urina, fezes e saliva dos animais hospedeiros.

O diagnóstico foi feito através de exame de sangue, que apontou uma anemia severa em Belinha. “O diagnóstico de FeLV em felinos é muito frequente na rotina clínica. Os sinais são emagrecimento, perda de apetite, anemia, estomatite, gengivite, odor fétido na boca e problemas respiratórios. A melhor forma de prevenção é o teste preventivo para FeLV e a vacinação, além de evitar o contato com outros animais e acesso à rua”, diz o médico veterinário Tiago Ribeiro, da Clivet.

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Com esse quadro, a gatinha ficou quatro dias internada e precisou receber transfusão de sangue, fluidoterapia, antibiótico e vermífugo. Algumas horas depois do procedimento, Belinha começou a se alimentar e agora já está em casa. Após dez dias, ela terá a reconsulta. A FeLV não pode ser transmitida para humanos.

Que animal pode doar sangue?
“Para ser um doador, o animal precisa estar saudável e livre de ectoparasitas. Ter um porte adequado e escore de condição corporal boa (doador felino tem que ter mais de 4 kg e idade entre 1 e 7 anos). É necessário ainda estar com a carteirinha de vacinas em dia e ser negativo para FIV (imunodeficiência felina) e FeLV”, orienta dr. Tiago.
No caso dos cães, é preciso ter entre 1 e 8 anos e pesar mais de 30 kg, incluindo as mesmas recomendações de vacinação e cuidados.

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