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Francisco Beltrão
terça-feira, 17 de junho de 2025

Edição 8.227

17/06/2025

Aos 94 anos, dona Gema Corbari está firme e rezando toda noite

Geral

Uma das entrevistadas recentes do Papo na Varanda, da Rádio Ampere, sob o comando do radialista Hélio Alves, foi com dona Gema Corbari, gaúcha, tchê, está com 94 anos, firme e rezando toda noite.

Gema Corbari nasceu no dia 7 de abril de 1927, perto de Passo Fundo (RS). Filha do seu Duílio e da dona Regina, foi casada com o seu João Corbari, que faleceu em agosto de 1975. Gema e Duílio tiveram sete filhos: Terezinha (em memória), Severino, Vivaldino, Genesi, Dionísio e Jovelino Corbari, que é o seu Zinho, e tem também a Geosi.

São 18 netos na conta, 32 bisnetos e dois tataranetos. Seu Zinho Corbari e a esposa, dona Cleci, cuidam da dona Gema.

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Confira algumas lembranças da dona Gema durante a entrevista; ela estava acompanhada do filho Zinho:

“Não tive nenhum filho no hospital, graças a Deus tudo em casa.”
“Quando nascia, sempre vinha uma mulher ajudar, né? Fazer caldo, porque a gente fazia caldo na roça.”
“Plantava de tudo na roça, melancia, cebola, pepino, milho, feijão, arroz, trigo, batata, mandioca…”
“Saudade agora? Humm, eu não sei do que eu tenho saudade.”
“Toda noite eu rezo, sentada na cama, o terço.”
“Graças a Deus, eu tô boa de saúde. Eu não fui ainda no hospital aqui. Eu só fui um dia por causa que me deu uma gripe muito grande. Daí fiquei dois dias lá, mas também, graças a Deus, não fui mais nenhuma vez.”
“O pai era querido. Não é pra falar nada, nós nunca tivemos alguma coisa com o pai e a mãe e eles com os filhos. Nós era uma família que se cuidava.”
“Na roça era carpir. Carpindo, a maioria é nós, o pai e a mãe, o pai pelo menos ele roçava e derrubava mato. Mas nós era trabalhar, né? Com a enxada… Eu também já disse, só com foice também eu trabalhei.”
“E depois inventaram fazer um coiso pra botar em cima o arroz, feijão, mandioca, trigo. Tudo era em cima daquele coiso lá, me esqueci como é que era agora aquilo lá. Daí a gente batia de manguá e daí caía lá em baixo as sementes.”
*
Para encerrar, o filho Zinho: “Eu vim fazer essa entrevista com a minha mãe, e a minha mãe é uma pessoa já de 94 anos, criou a gente muito bem, sempre com educação, sempre na igreja, aí tô atendendo bem ela, graças a Deus ela tá com saúde”.

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