Embora Pato Branco tenha sofrido com dois dias de chuva ininterrupta no último final de semana, com médias de 20mm no sábado e 80mm no domingo – segundo dados do Simepar -, a precipitação não chegou a causar transtornos no município. Implantada em 2013 a bacia de contenção no Bairro Pinheirinho vem se mostrando eficiente contra alagamentos. Segundo informação da Secretaria de Meio Ambiente, o lago, de seis metros de profundidade e 30 mil m², possui capacidade para armazenar 300 mil m³ de água e não vem apresentando aumento significativo com as recentes precipitações.
Outro projeto com a mesma finalidade, o da bacia de contenção do Bairro Bonatto, aguarda a licença do IAP para ser iniciado. Na área central da cidade, castigada por alagamentos nos meses de novembro de 2014 e março deste ano, não foram registradas ocorrências no último final de semana.
Em Francisco Beltrão foi registrada a precipitação de 9,8mm no sábado e 75,8mm no domingo. Em Palmas, foram 36,2mm de chuvas no sábado e 85,6mm domingo.
Mais lagoas em Beltrão
O secretário de Assuntos Estratégicos e coordenador da Defesa Civil em Francisco Beltrão, José Carlos Vieira, não houve problemas no perímetro urbano devido ao excesso de chuvas de sexta-feira a domingo.
Ele disse que as lagoas construidas no Córrego Lambari, entre os bairros São Francisco e São Miguel, ainda não estão funcionando. Elas serão usadas para os casos de enxurradas – chuvas intensas e de curta duração – que causam inundações em casas e empresas. O dono de um loteamento naquela região vai construir mais uma lagoa e a prefeitura mais duas acima do imóvel.
Ele adiantou, também, que está prevista a construção de uma lagoa de contenção no Bairro Seminário, na Rua Laurindo Pitt. A intenção é evitar alagamentos no Córrego Urutago.
Esta proposta de construção de lagoas de contenção se baseia num plano da gestão do ex-prefeito Wilmar Reichembach (2009-2012), quando ocorreram enchentes, assim como na atual gestão do prefeito Cantelmo Neto. Na gestão passada foi feito um estudo que elencou propostas para minimizar as enchentes no perímetro urbano. José Carlos, no entanto, ressalta que as áreas foram “mapeadas, mas não foi documentado”. É o que está sendo feito agora pela administração municipal.
