Geral
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Dr. Dalberto Dassoler, há cinco anos e meio na direção da Policlínica São Vicente de Paula (PSVP).
Foto: Leandra Francischett/Gente do Sul
“Agradecemos a toda sociedade, pelo reconhecimento da empresa PSVP. Credibilidade e trabalho sério é o que fazem uma empresa crescer e dar frutos”, comemora dr. Dalberto Dassoler. Há cinco anos e meio na direção da Policlínica São Vicente de Paula (PSVP), dr. Dalberto destaca a participação dos 100 sócios no investimento de R$ 15 milhões para reestruturação da entidade. “Nestes cinco anos e meio a gente conseguiu fazer uma melhoria muito importante na parte técnica do hospital, adquirindo novos equipamentos, melhorando a estrutura física, melhorando a UTI, com dez leitos, bem equipados, dando total segurança aos pacientes que precisem deste atendimento.”
A PSVP atende a saúde suplementar, ou seja, a operação de planos de saúde e também particulares.
Entre as conquistas, dr. Dalberto cita a aprovação do Corpo de Bombeiros e da Vigilância Sanitária, que são exigências para o funcionamento, mas que muitas empresas não têm.
“Isso tem um investimento alto, investimento em rotas de fuga para incêndios, a parte de central de materiais, esterilização; adquirimos equipamentos de alto custo. A Policlínica é uma empresa que está sólida e que busca a melhoria no seu atendimento, com equipamentos que deem segurança aos profissionais e aos pacientes. Fizemos uma reforma estrutural, melhorando os apartamentos, as acomodações. Nosso pronto-atendimento hoje é 24 horas”, ressalta. Atualmente, a PSVP tem 247 funcionários, sendo a empresa que mais arrecada Imposto sobre Serviço (ISS) no município.
Outra inovação é o centro cirúrgico, que foi reestruturado por inteiro, tendo sete salas amplas de cirurgia e equipamentos novos, bem como sistema de ar condicionado central, diminuindo o risco de infecções. Além disso, há cerca de oito meses a Policlínica passou a contar com um médico ortopedista e um ginecologista obstetra de plantão 24 horas. “Era um grande déficit, fazia dois anos que não tínhamos plantão ortopédico e obstetra aqui na região, e os pacientes tinham que ir para Cascavel, Pato Branco, pela saúde suplementar. Fomos atrás e conseguimos trazer novos profissionais. Isso gera custos, mas, graças aos sócios da empresa, conseguimos manter em dia esses plantões, garantindo um apoio à população”, informa dr. Dalberto.
Instituto Beltronense do Coração
Outro fato histórico para o Sudoeste é a implantação do Instituto Beltronense do Coração (Ibcor), que é o serviço de cateterismo cardíaco; funciona na Policlínica. Há ainda a medicina nuclear, que até então não existia em Francisco Beltrão. “Fortalecemos a nossa regional de saúde; estamos lutando para que seja viável, isso é uma estrutura de alto custo e que depende também do credenciamento ao SUS. O Ibcor, que fica anexo à Policlínica, garante o atendimento aos usuários do hospital mas, para ser viável, necessita do credenciamento ao SUS, que hoje é Pato Branco. Estamos vislumbrando um possível credenciamento, para que isso se torne viável financeiramente. A Policlínica tem o maior interesse em que esse serviço se concretize aqui na nossa região de Francisco Beltrão.”
Avanço tecnológico
Todos esses fatores demonstram o avanço tecnológico que a PSVP conquistou para Francisco Beltrão e região. Outro ponto importante é o Controle Interno de Infecção Hospitalar, com a Central de Material e Esterilização. “No centro cirúrgico, são sete salas muito bem equipadas, foi implantada a cirurgia segura. O que é a cirurgia segura? Desde o internamento do paciente até a realização do seu procedimento cirúrgico, tem sete etapas. Sempre é conferido o nome, tipo de cirurgia, material adequado, e no momento que o paciente vai para a sala são sete passos, que são repetidos cinco vezes, isso dá mais segurança para que o procedimento seja feito da melhor maneira, com os equipamentos adequados e que estejam funcionando da melhor maneira possível.”