Professores querem, antes, a vacina. O governo garante que esta vem, ainda, em maio.
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Após o anúncio terça-feira, 4, pelo Governo do Estado, sobre o retorno gradual das aulas presenciais em 200 escolas da rede estadual a partir de segunda-feira, 10, a diretoria da APP-Sindicato organizou uma live, ontem, para informar sobre os riscos do modelo híbrido neste momento da pandemia. A entidade ameaça realizar greve contra a decisão governamental.
“A APP-Sindicato é contrária à forma como está sendo feito este processo e afirma que haverá greve caso professores e funcionários sejam obrigados a permanecerem nas escolas sem terem tomando as duas doses da vacina”, reforça o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Silva Leão.
Outro agravante já exposto pela APP-Sindicato, é que uma parcela considerável das escolas da rede estadual de ensino, estão sem internet, o que inviabiliza a transmissão ao vivo e em tempo real da proposta no modelo híbrido. Outra justificativa é que a categoria não tem equipamentos adequados de prevenção contra o contágio do coronavírus.
Desde março do ano passado as aulas estão acontecendo no sistema remoto na rede estadual de ensino – por emissoras de TV, por aplicativos e on-line. Já as escolas particulares começaram o ano com aulas presenciais, em sistema rotativo, em que uma semana parte dos alunos assiste as aulas em sala de aula e a outra parte assiste em casa, via on-line.
