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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Arquiteto explica projeto do prédio da Justiça Federal

 

Fachada da Justiça Federal, na avenida Júlio AssisCavalheiro.

 

Na semana passada aconteceu a inauguração da nova sede da Vara Federal em Francisco Beltrão, em edifício construído na Avenida Júlio Assis Cavalheiro, no bairro Industrial. São 2.400 m² de área construída com o projeto arquitetônico feito por Giovani Bisolo. 
O profissional comenta que “o principal intuito desse projeto não é apenas ser reconhecido por sua arquitetura envolvendo aspectos de volumetria, mas também oferecer ambientes agradáveis, interativos e confortáveis, para que todos possam sentir-se bem. O partido arquitetônico adotado contou com conceitos obtidos através da Justiça. Sendo assim, por meio deste projeto, pretendeu-se representar a imparcialidade, a ordem, o poder e o respeito”. 
O edifício foi criado esteticamente com linhas e volumes geométricos, com composições de materiais tecnológicos, como vidro espelhado, concreto aparente e ACM (alumínio composto). O prédio também foi elaborado funcionalmente em uma configuração vertical, distribuído em pavimentos: subsolo; térreo; 1º, 2º e 3º pavimentos.
Bisolo explica que, “por ser um edifício público, a implantação foi realizada de maneira a valorizar a acessibilidade das pessoas. Desse modo, o acesso foi implantado estrategicamente na Avenida Júlio Assis Cavalheiro, onde a frente do edifício possui um volume em balanço, formando pequeno hall externo coberto, e logo um marco revestido, dando uma impressão de poder, demarcando a entrada do prédio, tornando-o um edifício atrativo e marcante para a cidade”.
No hall principal, o usuário se depara com a recepção, onde pode tirar dúvidas e ser encaminhado a outras áreas do edifício pela circulação vertical. No andar térreo ficará localizado o posto bancário e um auditório, que também servirá para videoconferências e vislumbra-se uma sala da OAB, sala de apoio a universidades, copa e banheiros públicos, tudo elaborado para se ter maior facilidade de acesso. 
Após percorrer o caminho no hall de entrada, o usuário será guiado tanto pela forma como pela disposição do layout, pois poderá ser conduzido por uma circulação vertical, a qual será integrada com um hall de recepção e atendimento de cada andar, que faz toda a ligação aos outros ambientes do edifício.
Para os demais pavimentos, foram destinadas as salas de atendimento,  biblioteca e almoxarifado, além dos gabinetes dos juízes. 
O edifício também comporta o subsolo, com garagens privativas; vestiário; área de serviço; cela; depósito; cisterna para reaproveitamento de água da chuva; e circulação vertical, servindo como um segundo acesso. 
Bisolo comenta que “pretendeu-se realizar uma proposta inovadora e contemporânea, buscando ainda conciliar e solucionar os problemas existentes na cidade, criando um local totalmente planejado para atender às necessidades dos servidores e principalmente do público. O principal intuito desse projeto não é apenas ser reconhecido por sua arquitetura envolvendo aspectos de volumetria, mas também oferecer ambientes agradáveis, interativos e confortáveis para que todos possam sentir-se bem”.

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