0.9 C
Francisco Beltrão
quarta-feira, 25 de junho de 2025

Edição 8.232

25/06/2025

As opções e os riscos do piercing genital adotado pela atriz Karina Bacchi

As opções e os riscos do piercing genital adotado pela atriz Karina Bacchi

Se tem gente que ainda torce o nariz para quem espeta prosaicos brincos em lugares como umbigo, sobrancelhas ou lábios, por exemplo, o que dizer então do piercing genital que a atriz Karina Bacchi exibiu no ensaio de nudez da edição de dezembro da revista ?Playboy??
Não bastassem os dotes físicos, o adereço exótico e o chamado de visual de loteria instantânea (nome dado a ?raspadinha?) da genitália desnuda, o falatório do piercing continuou ecoando por conta do nobre leilão que a mãe da moça resolveu realizar do adereço, finalmente arrematado por R$ 50 mil por um argentino.
Visão arrepiante para uns, apenas um jeito de enfeitar o corpo para outros. ?A faixa etária média dos clientes é de 21 anos e a maioria é do tipo ?normal?, quer dizer, que já ostenta um piercing ou uma tatuagem, mas tem muita menininha certinha que faz?, diz Eduardo Cavellucci, ?body piercer? do Gelly?s Tatoo.
O acessório genital nada tem de diferente daqueles exibidos em qualquer outro local menos polêmico.
Pode ser de aço cirúrgico, titânio e, o mais recomendado para a área, de PTFE (politetrafluoretileno). E não há um limite numérico: a carioca Elaine Davidson, que entrou para o ?Guinness? como a mulher com mais piercings no corpo do mundo, dizia ter, sabe-se lá como, 500 só na região da vagina (dentro e fora).
Há dois tipos de perfuração genital mais comuns entre as meninas. A primeira leva nome de mulher, Cristina, em que o piercing é colocado logo acima do clitóris, antes dos pêlos pubianos. É a que os médicos consideram mais segura para evitar infecções. A segunda é a clitoriana, realizada horizontalmente na parte posterior do clitóris. Em ambas, segundo os ?body piercer?, a colocação leva cerca de cinco minutos.
Há perfurações mais complicadas, como as chamadas hímen e princesa Albertina (ninguém sabe explicar a origem do nome), em que a jóia é colocada na parte interna inferior da vagina.
 Demoram em torno de dez minutos. O uso de pomadas anestésicas pode diminuir até 90% da dor, mas a maioria as dispensam, segundo os profissionais da área. ?Uma dorzinha faz parte do ritual?, acredita Eduardo.
Já entre os homens, o furo mais popular é o apelidado de príncipe Albert, que fica na ponta da glande, passando por dentro da uretra. Reza a lenda que o apelido é baseado no príncipe Albert 1º, de Mônaco (1848-1922), que teria lançado mão da argola para puxar e prender o pênis para trás, de modo a não marcar a calça branca justa, moda no século 19.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Destaques