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Francisco Beltrão
quinta-feira, 19 de junho de 2025

Edição 8.229

20/06/2025

Baleeiro publica artigos sobre Jô Soares

Baleeiro publica artigos sobre Jô Soares

Há vários anos, o estudioso Jorge Baleeiro de Lacerda, autor de ?Os Dez Brasis?, vem pesquisando sobre o apresentador, humorista, escritor, músico e poliglota , Jô Soares, seu ?Programa do Jô? e o ?Sexteto do Jô?, o que está resultando numa série de 12 artigos de páginas inteira com fotografias antigas e atuais. Baleeiro explica a razão dessa pesquisa e dos artigos. ?Muito antes de ir ao Jô, pela primeira vez, em 1998, já mandava sugestões de pautas, muitas delas acatadas, como o Jô citou nas cinco vezes que lá estive. Reuni ao longo de 16 anos muita coisa sobre o Jô e sua equipe, o que resultou em farto material. Como o que tem sido publicado sobre o Jô é muito fragmentado, resolvi reunir esses dados, procurando dar ao texto boa qualidade literária com o intuito de informar a milhares de pessoas sobre aspectos pouco sabidos da carreira do Jô e do pessoal que com ele trabalha. Deu-me muito trabalho. Só sobre Jazz e Rock, li uns 20 livros. Tive que valer-me do embaixador Sérgio Correa da Costa para saber da Lausanne (Suíça) dos anos 50, quando o Jô lá estudou na ?Lycée Jaccard?, descobrir seus livros mais antigos?, relata.
Diz ainda que ?Chateeir o Willem Van Weerelt, diretor do Programa com uma dezena de cartas (ele me atendeu sempre), mandando-me inclusive uma brilhante entrevista do Jô na TV-5 (Paris) ao lado de escritores com Max Gallo, além de me colocar em contato com a equipe Jô. Só com o maestro Osmar falei várias horas, dele obtendo farta informação. O Willem também me deu um depoimento por escrito em que reafirma sua admiração, seu apreço pelo Jô, o que ele representa para o Brasil. Devo ao apoio do Willem fotos recentes batidas pelo Ricardo, fotógrafo do Programa há mais de 10 anos?, conta Baleeiro.
O estudioso afirma que ?várias pessoas já me surgeriram transformar a série em livro com muitas fotos. Vou consultar o Jô se ele me permite. Acho que seria, no mínimo, incomum que alguém do interior do Paraná tivesse a iniciativa de publicar esses apontamentos. Como já fui ao Jô umas cinco vezes e tive três, tanto em três ocasiões merecidos dois blocos (35 minutos, mais os comerciais), acho que não estou buscando agradar o Jô. Alias, ele não precisa disso. Sim, dar maior dimensão ao muito que anotei, reuni sobre ele e seu programa ao longo desse tempo. Cabe lembrar que o Jô ocupa centenas de horas, por ano, de milhões de brasileiros. Não se trata de qualquer pessoa. É tema muito sério e importante. Todos dizem que se o Programa fosse às 22 horas, teria 30 milhões de telespectadores, não 15 milhões (o que já muito). Pelo Ibope são de 8 a 15 pontos (cada ponto equivale a 47 mil domicílios só na Grande São Paulo)?.
Baleeiro observa que ?são artigos para serem lidos pelos fãs do Jô. Quem quiser procurar texto que o atacam, que o criticam porque fala muito na entrevista (fala porque tem o que falar. Preparou-se para isso) procure outro. Percebi que as pessoas sabem pouco sobre ele, daí uma espécie de biografia cultura. Incompletíssima, claro, porque precisaria de dezenas de horas de conversa com ele, antes que o Fernando Morais ou o Ruy Castro publiquem um dia a biografia do Jô, publicidade a esses apontamentos no jornal ?Folha do Sudoeste? em que escrevo há 28 anos?, conclui.

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