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Francisco Beltrão
sexta-feira, 30 de maio de 2025

Edição 8.215

30/05/2025

Bebê operado no HR é mantido na UTI neonatal

 Na última sexta-feira, 23, por meio do Facebook, a jornalista Michelli Arenza contou a situação em que estava o bebê D. S. Naquele momento, ele estava prestes a ser operado no Hospital Regional (H.R) – um procedimento de traqueostomia -, pois não havia conseguido vaga em hospitais especializados, como Pequeno Príncipe, em Curitiba, com um médico otorrino, e nem uma vaga em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrica. 
A mãe de D.S. foi levada pelo Samu de Nova Prata do Iguaçu ao Hospital Regional, em Francisco Beltrão, onde ela faleceu e o bebê nasceu no sétimo mês de gestação, no dia 27 de fevereiro. Ele é considerado prematuro extremo e estava sendo atendido na UTI neonatal do HR. Porém, seu quadro de saúde mudou e ele precisou de uma traqueostomia, para auxiliar na respiração. 

De acordo com o diretor do HR, Eduardo Cioatto, a equipe sugeriu que seria melhor o bebê ser transferido para um hospital de referência onde houvesse uma UTI pediátrica, porque D.S. precisará de acompanhamento por um longo período. “Naquele momento, a transferência era a melhor opção, pois a situação dele é de risco e ele vai ser um paciente de longa permanência. Como não conseguimos o leito, nós resolvemos realizar o procedimento cirúrgico aqui. Foi a primeira traqueostomia da região em um prematuro extremo. A cirurgia foi um sucesso e o bebê está em recuperação”, esclareceu Eduardo. 

Na tentativa frustrada do pai e da equipe do HR de conseguirem uma vaga na UTI pediátrica pela central de leitos, Michelli Arenza escreveu: “O pai falou com todos os políticos possíveis (porque infelizmente muitas vezes esse é o caminho que resta aos pais desesperados) e não conseguiu. Agora o Regional vai ter que fazer a cirurgia pra tentar salvar a vida do bebê. A essa altura do campeonato, até o transporte do bebê já está complicado e oferece risco. Não é a primeira vez que fico sabendo que o Hospital Regional e os médicos daqui ‘improvisam’ pra tentar salvar uma vida. Que Deus ilumine esses médicos corajosos e que o pequeno D.S. fique bem. Vamos rezar. Temo que é o que nos resta”. 

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Eduardo Cioatto informou que D.S. está internado na UTI neonatal e continuará aos cuidados do HR até poder receber alta. “Mesmo assim, ele precisará de acompanhamento em um hospital de referência infantil. O bebê vai precisar fazer uma traqueostomia plástica na sequência, além de outros cuidados, do conjunto de necessidades dele. O pai aceitou que o procedimento fosse feito aqui no HR, pois era uma situação de alto risco para vida do bebê, e ele vai ficar aqui por um bom período ainda. Foi o que precisava ser feito para salvar a vida da criança”, declarou o diretor do hospital. 

 

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