caixas especialmente para serem fotografadas.
O hobby do beltronense Ramiro dos Santos, de 35 anos, em colecionar miniaturas de motocicletas começou há apenas sete anos. Quando ele adquiriu sua primeira peça, uma Triumph, a intenção era começar uma coleção, mas Ramiro conta que não era fácil encontrar opções por aí. “Tanto que durante uns três anos fiquei apenas com uma unidade. Comecei mesmo a comprar modelos com mais frequência quando encontrei a miniatura da moto que eu possuía na ocasião, uma Honda CB600F Hornet, e de cara já comprei mais uns 20 modelos. Desde então, tudo que encontrava nas lojas eu comprava, mas foi na internet que adquiri a maioria dos modelos”, relata.
Para todo bom colecionador, o custo é o que menos importa quando o assunto é conseguir uma peça inédita para a coleção. Até certo ponto, Ramiro controlava seus gastos com as miniaturas, mas em determinado momento decidiu deixar as contas de lado. “No começo, contabilizava meus gastos com as miniaturas, hoje prefiro nem fazer essa conta, mas levando em consideração o valor médio de cada item, posso dizer que já investi algo em torno de R$ 18 mil”, conta.
Apesar de possuir mais de 400 unidades em sua atual coleção, Ramiro revela suas preferências pelas duas rodas, apesar de trabalhar com vendas de automóveis, e garante que a paixão vai além das miniaturas. “Minha coleção está dividida em duas categorias, a maior parte delas é de motocicletas em escala 1/18, mas coleciono também em escala 1/24, pick-ups antigos e muscle cars V8. Sou mesmo apaixonado tanto pelas miniaturas como pelas em escala real. Coleciono todos os estilos e gosto muito de todos, mas tenho um carinho especial pelas motocicletas esportivas e pelos modelos da Harley Davidson.”
Atualmente, a coleção está ainda nas caixas originais, estocadas em um pequeno armário, mas o colecionador adianta que em breve pretende disponibilizar um espaço especial para expor suas miniaturas. “Inclusive já fiz o projeto, que ocupará um espaço de aproximadamente 6 metros² em uma das paredes da minha casa, fechado com vidro pra proteger da poeira e, principalmente, das mãos curiosas dos amigos”, conta.
