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Francisco Beltrão
sábado, 24 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Beltronenses buscam dados sobre a cura do autismo

 

Juliane e Elenir no congresso, em São Paulo.

 

Dias 30 e 31 de maio aconteceu em São Paulo, no Memorial da América Latina – Auditório da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência -, o 1º Congresso Brasileiro de Autismo e o Sistema Único de Saúde (SUS). Estiveram reunidos palestrantes, membros do Conselho Científico do Autismo e Realidade, representantes das diferentes instâncias do governo, profissionais da rede pública de saúde e representantes de instituições de pais.

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A professora-dra. Cristiane Silvestre de Paula, pesquisadora da USP, foi a presidente do Congresso, que teve ainda como membros da comissão científica o cientista Alysson Renato Muotri e a pesquisadora da USP, dra. Patrícia Cristina Baleeiro Beltrão Braga, que trabalha na USP com o projeto a “Fada do dente”, e estuda através das células tronco um meio de encontrar a cura para o autismo.

Participaram do congresso a presidente da Associação de Proteção à Pessoa com Transtorno de Espectro Autista de Francisco Beltrão (Ama), Juliane Castanha, e representando a Secretaria de Educação de Francisco Beltrão, Elenir Morroni Frozza. As beltronenses foram em busca de informações da comunidade científica de como anda o avanço das pesquisas em relação à cura do autismo e dos tratamentos para amenizar os sintomas do autismo.

Como atua o SUS
Elas também buscaram conhecimentos da atuação do SUS ao atendimento aos autistas. Juliane Castanha declara que, como mãe, ficou satisfeita em saber que há um grande interesse pela busca da cura do autismo. “Os cientistas trabalham de forma entusiasmada e otimista, sabendo que até o momento não existe cura para o autismo, mas que ela é possível”, disse.

O congresso contou com uma equipe da Secretaria de Saúde, que veio em busca de mapear a realidade do autismo no Brasil e de melhorias na rede de atendimento que até o momento é precária. O evento ainda mostrou que no mundo inteiro o que funciona mesmo é a luta das associações de pais, que tomam a frente e vão em busca dos direitos de seus filhos.

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