Reajuste é feito com base no INPC.
Quarta-feira, 13, o governo oficializou o reajuste de 5,45% para os aposentados e demais beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que recebem mais de um salário mínimo.
Com a medida de reajuste publicada, em portaria, no Diário Oficial da União, o teto dos benefícios do INSS, que antes tinha o valor de R$ 6.101,06, passa a ser de R$ 6.433,57. A portaria, no entanto, não abrange o potencial reajuste no salário mínimo de 2021, que não cobre a inflação do ano passado.
Este valor acompanha o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), divulgado, terça-feira, 12, pelo IBGE. O INPC mede a inflação para famílias cuja renda total é de um e cinco salários mínimos, e é utilizado como valor de referência para atualização anual de benefícios previdenciários e do salário mínimo.
Os novos valores deverão ser creditados aos segurados do INSS entre 25 de janeiro e 5 de fevereiro e as datas podem variar de acordo com o valor que será recebido.
“A mudança no teto dos benefícios tende a impactar também os valores de contribuição para o INSS e os gastos do governo nos próximos anos”, comenta Thomas Carlsen, co-fundador e COO da mywork, startup especializada em controle de ponto on-line e gestão de departamento de pessoal para pequenas e médias empresas.
“Pensando também em termos da Reforma da Previdência, é importante que os trabalhadores e empregadores que terão que lidar com a aposentadoria nos próximos anos tenham um entendimento claro sobre as mudanças nos valores de contribuição atual”, avalia Carlsen.
Estima-se que cerca de 35 milhões de aposentados e pensionistas receberão os benefícios neste ano e a orientação do INSS é que os segurados fiquem atentos às datas de depósitos, que dependem do número final do cartão de benefício (sem considerar o último dígito verificador).
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