Geral
Em junho, foi registrada a abertura de 309.114 vagas de emprego com carteira assinada no Brasil, segundo dados do Ministério do Trabalho. O saldo foi resultado de 1,601 milhão de contratações e 1,291 milhão de desligamentos no mês, de acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
A abertura de vagas formais no mês mostra uma recuperação do mercado de trabalho. Em janeiro foram criados 261,3 mil novos contratos e em fevereiro, 397,7 mil. Desde março, com a alta no número de casos e de mortes de Covid-19, o resultado foi menor. Foram 176,4 mil novos postos de trabalho em março, seguidos de 116,1 mil em abril, e 276 mil em maio.
Junho seguiu com a tendência de reaquecimento no mercado formal e o número registrado foi o segundo melhor no ano. O ministro Paulo Guedes (Economia) disse que o País registra “um ritmo acelerado de criação de novos empregos”. “Os setores de comércio e de serviços, que foram os mais impactados pela pandemia, são agora os que mais geraram empregos”, ressaltou ele.
Com a recriação do Ministério do Trabalho e Previdência, Guedes perdeu o comando da área. A nova pasta é agora comandada por Onyx Lorenzoni.
No acumulado de janeiro a junho, o saldo no mercado de trabalho formal brasileiro é positivo, com 1,536 milhão de novas vagas num período de crise provocada pela pandemia.
Mais empregos
Paulo Guedes voltou a prometer o lançamento em breve de um programa para estimular o emprego para jovens e informais.
O plano já mencionado pelo ministro prevê a criação do BIP (Bônus de Inclusão Produtiva) e do BIQ (Bônus de Incentivo à Qualificação), ambos pagos ao trabalhador em treinamento.
Com isso, o valor recebido seria de R$ 550 por mês. O objetivo, segundo Guedes, é criar dois milhões de vagas.