No Sudoeste, sindicato diz que a greve não ocorrerá.

Caminhoneiros de três entidades representativas no Rio de Janeiro determinaram, sábado, 16, que iniciarão uma paralisação no dia 1º de novembro para exigir demandas no setor; no Sudoeste, lideranças de caminhoneiros são contra a decisão.
Desde setembro, a CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística, o CNTRC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas) e a Abrava (Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores) promoveram encontros para definir demandas ao governo, onde os motoristas exigem cumprimento do frete mínimo e nova política de preços para os combustíveis, que nunca estiveram tão caros no Brasil, alegando que o governo teve o prazo de três anos para desenvolver e melhorar a vida do transportador autônomo, mas que não foi cumprido. No Páis, tentativas de greve e paralisações já ocorrem desde fevereiro.
O diretor do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Caminhão do Sudoeste (Sinditac), Gilberto Gomes, defende que não ocorrerá paralisação na região. O Sinditac não considera as entidades como grupos com credibilidade, “são grupos que buscam uma representatividade que eles não possuem”. Segundo ele, caminhoneiros da região não os reconhecem como um conselho de âmbito nacional. “Em relação ao combustível, é uma preocupação de toda a sociedade, mas que não é algo que depende unicamente do governo, o piso mínimo já está no STF (Supremo Tribunal Federal).”
Desde o início do ano, os valores de gasolina, diesel e gás tiveram uma alta considerável, o que vem pesando no bolso de todo cidadão. A gasolina subiu em 51%, já o gás e o diesel tiveram um aumento de 38% no ano.