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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Campanha para prefeito termina hoje com comícios virtuais; deputados declaram apoio

Pela primeira vez na sua história, município terá eleição suplementar.

Edilsom Grassi, 55 anos, candidato do PSDB, nº 45.

Domingo chega ao fim um momento inédito em Nova Prata do Iguaçu: eleição fora de época para prefeito. Três chapas concorrem: a do prefeito interino, vereador Sérgio Faust (PL), com o vereador Odair Pez (PSD) de vice; agricultor Edilsom Grassi (PSDB), com a ex-vereadora Ivanir Cristani “Tatinha” (PSC) de vice; e, por fim, a chapa pura do PSB, agricultor Sandro Oltramari a prefeito e a agricultora Flávia Otto a vice.

Muita coisa da campnha foi pelo Facebook. E para hoje estão marcados comícios virtuais. Ao longo das últimas semanas, propostas e apoios foram apresentados, inclusive com a presença de deputados.

Paulo Litro (PSDB) e Wilmar Riechembach (PSC) estão torcendo para o tucano Grassi. “Fui o deputado mais votado em 2018 e quero continuar ajudando o município junto ao Governo do Estado”, comentou Paulo Litro, que obteve 1,1 mil votos em 2018. Para federal, o segundo mais votado foi Fernando Giacobo (PL), com 790 votos. Ele declarou apoio a Sérgio Faust. O mais votado para federal foi Neveraldo Oliboni (PT), que teve mil votos e é do município.“É uma grande satisfação estar ao lado de Sérgio Faust e de Odair Pez nesse processo eleitoral. Com uma gestão eficiente, vamos trabalhar para promover o desenvolvimento do município”, disse Giacobo.

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Sandro Oltramari, 49 anos, candidato do PSB,
nº 40.

Sandro Oltramari, o Sandrão, também deu seu recado: “O dia das eleições se aproxima e o nosso povo vai tomar consciência de qual candidato não está no panelão. Nova Prata merece um governo de verdade”, declarou o socialista, que também foi candidato no ano passado e alcançou 388 votos (5%).

Disputa em 2020
Na ocasião, a disputa acirrada se deu entre Ari Gallert (PTB) e Edilsom Grassi (PSDB), com vitória do petebista por apenas 19 votos —  3.299 a 3.280. Ou 47,3% a 47%. Gallert foi impugado por questão de prazo de desincompatibilização. Ele recorreu, mas não reverteu.Foi decidida então nova eleição para o Executivo. O prefeito interino foi Sérgio Faust, que havia sido escolhido presidente da Câmara de Vereadores. Ele e Grassi estavam no mesmo grupo político — a coligação “Nova Prata que queremos”. 

Com o novo pleito, a disputa dentro do grupo pendeu para o lado de Grassi, então novamente candidato. Daí Sérgio se aliou com o grupo de Ari Gallert e agora dois ex-aliados estão em busca dos votos novapratenses.“Juntos por Nova Prata”, de Sérgio, reúne PL, PSD, MDB, PDT e Pros.“Nova Prata igualdade e progresso”, de Grassi, reúne PSDB, PSC, PSL, PT, PP, Cidadania e Patriota.

 

O interino Sérgio Faust, 53 anos, candidato do PL, nº 22.

Vitória por um voto
Nova Prata do Iguaçu é um município bem politizado. Nunca teve candidatura única. Desde a primeira, em 1982, em seguida à emancipação de Salto do Lontra, a população teve opção.E Nova Prata do Iguaçu tem na sua história a mais acirrada busca de votos da história do Sudoeste: em 1988, um voto de diferença em favor de Sady Malacarne (2.043 votos) contra Edgar Scotti (2.042). Naquela vez, Darcílio Camargo teve 1.439 votos e Ivo Schneider, 323.

Persistência
Nova Prata do Iguaçu também tem história de persistência política. Rubem Foletto foi vice-prefeito de 1993 a 96 e concorreu a prefeito em 1996, 2000 e 2004, acumulando duas derrotas. Venceu em 2004, com 3,6 mil votos, contra Ivo Schneider, que somou 2,5 mil.

Sete prefeitos 
Nova Prata do Iguaçu teve sete prefeitos na sua história — Setembrino Thomazi (três vezes), Sady Malacarne (duas vezes), Jair Morgan (duas vezes), Adroaldo Hoffelder (duas vezes), Edgar Scotti (uma vez), Rubem Foletto (uma vez) e o atual, Sergio Faust.

 

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