
Quando Clair Luciano da Silva tinha 6 anos de idade, ele ganhou, de um amigo da escola, um filhote de cachorro. Logo, o membro mais novo da família tinha todas as atenções e todos da casa ajudavam no cuidado. O pequeno Duke, como foi chamado, chegou com muitos vermes e bichos-de-pé, o que deu um pouco de trabalho nos primeiros meses de vida. Mas, com muito amor e carinho, ele teve uma vida de muitas brincadeiras.
A dieta nunca teve nada especial, como parte família, sempre comeu comida caseira e foi criado solto no pátio da casa, onde corria à vontade. “Ele não é cego, também não perdeu audição, quase nada mudou com a idade, a única coisa é que agora ele tem um pouco de dificuldade para caminhar e nos últimos cinco anos ele passou a dormir mais”, conta Clair.
Dona Sônia, mãe de Clair, mima Duke. Devido à velhice, às vezes ele tem dificuldade em comer, mas ela desfia a carne para o cão e, se preciso, dá na boca. No inverno, ele ganha até bolsa de água quente e tem um cobertor à disposição.
“Ele é da família, meus amigos de infância conhecem ele, porque sempre brincamos juntos. Admira-me ele chegar a esta idade e acho que ele vai viver ainda mais tempo. Para minha mãe, é mais que um filho, ela leva ele passear e cuida muito dele”, conta Clair.
A sobrinha de Clair, Gabriela Noimann Baschera, tem 17 anos, ou seja, quando ela nasceu,
Duke já estava há três anos na família. “Ele era meio provalecido comigo e judiava de mim quando eu era criança, mas ele sempre foi hiperativo e ao mesmo tempo dócil”, conta Gabriela.
A única coisa que a família espera é que Duke não sofra quando estiver próximo de falecer. “Tem muitos cães que ficam tempos debilitados até morrer, mas espero que ele não passe por isso”, deseja Clair.