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Francisco Beltrão
sexta-feira, 30 de maio de 2025

Edição 8.215

30/05/2025

Cavaleiros vão percorrer caminhos do interior entre as regiões Sul e Sudoeste do Paraná

 

Elóis Rodrigues e Eloi “Polaco” Zmijevski, da
coordenação da cavalgada: boa expectativa. 

 

 Pelo menos 30 cavaleiros e outras dez pessoas da equipe de apoio participam no próximo domingo, 12, da 23ª Cavalgada da Integração, organizada pelo CTG Recordando os Pagos, de Francisco Beltrão. Nesta edição, o grupo vai percorrer 250 quilômetros de estradas e caminhos rurais entre os municípios de Bituruna e Beltrão. Há cinco anos, a cavalgada não tinha como destino final Beltrão. Dia 18, um sábado, pela manhã, o grupo conclui a cavalgada na sede do CTG Recordando os Pagos. 

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Elói “Polaco” Zmijevski, empresário, pecuarista e tradicionalista, coordenará a promoção, que conta com cavaleiros e tradicionalistas dos CTGs Recordando os Pagos e Raimundo Mascarello (Nova Esperança) e de quatro grupos de cavaleiros. Elóis Rodrigues e Polaco Zmijevski falaram ao JdeB sobre os preparativos e do roteiro escolhido. 

Hoje, ao meio-dia, 11, os integrantes da comitiva almoçam na sede social do CTG e às 13h30 embarcam, de ônibus para Bituruna, região Sul do Estado. A cavalgada começa na manhã de domingo, 12. O grupo percorrerá de 30 a 35 quilômetros, por dia, passando por estradas e caminhos do interior. 

É uma das cavalgadas mais estruturadas e tradicionais do País. Polaco Zmijevski diz que “acho que seria uma das mais organizadas do Brasil, em tudo, na questão de roteiro, de alimentação e dos participantes. Então, isso dá uma certa tranquilidade pra gente, porque  a maioria do pessoal participa de várias cavalgadas, e só muda o roteiro então, mas o resto é a mesma coisa, os hábitos são os mesmos e as pessoas também ajudam”. 

Tudo planejado
A programação é bem planejada e preparada ao longo do ano, com reuniões em que participam os coordenadores e os participantes. Os cavaleiros recebem camisas e há normas a serem respeitadas. Em vários locais por onde passa, a coordenação entrega brindes e homenagens a pessoas e autoridades. “Esse ano nós fizemos uma placa com uma fotografia de nossas cavalgadas anteriores e com o nome de todos os nossos integrantes, o dia e o roteiro que serão percorridos, e também será feita uma camisa, com o bordado da nossa cavalgada, também para as pessoas da comunidade que sempre nos ajudam”, relata Polaco.

O grupo de apoio se encarrega de levar as malas do pessoal, alimentos, colchões e demais coisas necessárias para que a cavalgada transcorra sem problemas. Elóis Rodrigues, que participa desde a primeira cavalgada, diz que outro ponto forte é a presença de cantores. “Na nossa turma nós temos o nosso trio do Dorneles, Itavir e Edenir, que além de andar a cavalo, levam os instrumentos e vão fazendo uma animação pra nós, e além de nos locais que a gente passa, alguns músicos que interagem com a gente”, relata.

O roteiro escolhido para 2014 deveria ter sido o da cavalgada de 2009. Elói explica que a definição ocorre com a participação do grupo “e por aí vai, são duas ou três pessoas que sugerem e defendem o roteiro, como esse que era pra nós ter feito em 2009, mas em função de uma doença que dá em animais, em cavalos, principalmente, que é a anemia infecciosa, nós tínhamos arrumado todo o roteiro da cavalgada, nós estávamos na sexta-feira à noite carregando as coisas, pra sair no sábado, e chegou a notícia da secretaria (de Agricultura do Paraná) que deu um surto dessa anemia e, com isso, não liberou a cavalgada. Aí tivemos que improvisar uma cavalgada, e fizemos na região mesmo”.

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