Geral

Nelso Brancalhão, nascido na Seção São Miguel, viveu em Francisco Beltrão até completar o segundo grau, período que fez aqui muitos amigos.
Trabalhou na Prefeitura de Verê, lecionou em Verê e Itapejara até tornar-se empresário da madeira, no fim dos anos 70, em Quedas do Iguaçu, onde também foi vice-prefeito.
Como madeireiro, vivia em Curitiba desde 1995. Dia 18 de novembro último, faleceu, aos 69 anos, de Covid.
Seu corpo foi cremado. As cinzas vieram agora para Francisco Beltrão. Trazidas pela filha Tatiana (ela é médica em Cascavel), foram depositadas no jazigo da família, junto com o pai Severino, a mãe Gema e o irmão Pedro Brancalione (o sobrenome tem variação conforme o documento de cada um).
Foi sábado, à tarde, dia 26. Primeiro, teve celebração, na capela de São Miguel, coordenada por cinco mulheres da comunidade: as ministras da Eucaristia Eva Machado Andretta, Elizete Nesi Mafioletti e Evanilde Predebon, mais Ivanir Cielo e Ivânia Marquese Mafioletti. O histórico de Nelso Brancalhão foi apresentado por seu sobrinho Flávio Bertan (casado com a Fabiana, filha da Zélia, irmã do Nelso).
Também foram rodadas algumas das muitas músicas que o Nelso gostava de ouvir. As ministras repetiam, conforme prega a Igreja Católica, que a morte é apenas uma passagem. Mesmo assim, muitos não contiveram a emoção.
Pelos padrões da vida de hoje, pela saúde que tinha, Nelso morreu muito jovem e de maneira inesperada. É a diferença que não se pode prever como age a Covid, de pessoa para pessoa.
Umas quase nada sentem e outras em poucos dias vão a óbito. Mesmo tendo todos os recursos de uma cidade como Curitiba e, no caso do Nelso, uma filha médica, que tudo fez para salvar seu pai e não conseguiu.

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