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Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

CNDL e SPC Brasil projetam o pior índice de negócios em cinco anos

 

Syrlei Zapelini: não se pode perder o otimismo.

Os comerciantes brasileiros estão pouco otimistas quanto ao resultado das vendas do Dia dos Pais, comemorado no dia 11 de agosto, e aguardam um crescimento tímido de 1% sobre as vendas do ano passado. Nos anos anteriores, as expansões foram de 3,78% (2013), 4,75% (2012); 6,86% (2011) e 10% (2010), de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). 

O resultado leva em conta as vendas parceladas realizadas na semana que antecede o Dia dos Pais, entre 3 e 10 de agosto. Na avaliação do presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Júnior, a retração das vendas a prazo está sendo sentida pelos varejistas brasileiros, que no primeiro semestre de 2014, amargaram desacelerações em todas as datas comemorativas.

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Crescimento pequeno
“Este ano a expectativa é de um crescimento de 1%. Apesar do incremento, estamos projetando um quarto do desempenho que tivemos no ano passado. Fatores como a alta dos juros, que encarece o crédito, e a inflação elevada, que corrói o salário do consumidor, são determinantes para deixar o brasileiro mais cauteloso”, explica Roque Pellizzaro Júnior.

Comemorado no segundo domingo do mês de agosto, o Dia dos Pais tradicionalmente movimenta os setores de vestuário, calçados, eletrônicos, bebidas e perfumaria.
 

 

Roque Pelizzaro: pessimismo no setor.

 

Reações por aqui
O empresário Denilso Baldo, diretor da Rede Forte de Supermercados, diz que o segmento do comércio vive um momento de equilíbrio e que muitas pessoas estão segurando novos investimentos. Por isso, ele não acredita que para o segundo semestre haverá uma melhora no índice de negócios. Denilso acredita que as vendas tendem a melhorar no final do ano, com a entrada do 13 salário na economia e as vendas para as festas de final de ano.
 

A secretária executiva da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Francisco Beltrão, Syrlei Zapelini, tem opinião diferente do presidente da CNDL. Ela não acha interessante ficar propagando que há crise e que haverá retração nas vendas. “Cada um tem que fazer o seu trabalho, tem que inovar; o problema das vendas é sazonal, às vezes é menor em um setor e maior em outro”, analisa. 

Syrlei concorda, no entanto, que é preciso ter segurança no momento das compras, que é preciso “apertar o cinto, mas não deixar de consumir, mesmo que sejam produtos de menor valor”. 

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