Cooperativa de crédito teve, em 2020, um resultado de R$ 36 milhões e uma sobra, para os cooperados, de R$ 12 milhões.
Na manhã de quinta-feira, 11, o Sicredi Iguaçu realizou as assembleias gerais com os seus cooperados de Dois Vizinhos. Foram dois eventos: um para os cooperados da agência Norte e outro com os da agência Sul.
Ambas as reuniões aconteceram no auditório da Associação Empresarial de Dois Vizinhos (Acedv/CDL) com restrição de público. O presidente Lotário Dierings foi o responsável pela apresentação dos números de 2020 e ficou satisfeito com o desempenho da regional.
“Tivemos um resultado de mais de R$ 36 milhões, que eu considero excelente pela época que passamos. Temos mais de R$ 1 bilhão em carteira, sendo que, desse total, temos 40% no agronegócio e o restante é comercial e industrial. Nosso patrimônio chegou a R$ 230 milhões e o associado está participando de uma sobra superior a R$ 12 milhões. Nosso processo de assembleias vai encerrar dia 5 de março com os coordenadores de núcleo e, depois disso, todo o dinheiro estará liberado ao associado”, explicou.
Ele falou que a cooperativa teve liquidez durante todo o ano. “Nossa carteira de poupança deve chegar a R$ 300 milhões captados e onde é investido isso? No agro, na indústria, no comércio. Os recursos do BNDES só a partir de julho e estamos usando nosso recurso de poupança para investir no agro, máquinas, equipamentos, custeio, na indústria, comércio e são poucas instituições financeiras que tem esse valor para investir”, celebrou.
Para o empresário
No último ano, somente dentro do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), o Sicredi Iguaçu destinou cerca de R$ 70 milhões.
“Isso foi para a indústria e comércio, com uma taxa muito compensatória. Nos 30 anos que estou no Sicredi, nunca aconteceu do juro do agro estar mais alto do que o do comércio. Eu estou pagando 8% ao ano, no agro, e o comerciante está conseguindo a 6% ao ano. Então o comerciante não tem nada a temer e isso é importante, precisa ser valorizado. São recursos nossos, com uma parte que pegamos do Governo Federal”, relatou.
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O presidente atrela um futuro crescimento da economia com o bom andamento da vacinação contra a Covid-19. “Temos preocupação porque a economia não está indo, está patinando. Esperamos que os novos presidentes do Senado e do Congresso tenham maior comprometimento para aprovar os projetos e o País consiga crescer. Nosso PIB não pode mais ficar negativo, mas eu sou bem otimista. Eu vejo que nossa economia vai melhorar após termos 30, 40% da população vacinada”, resumiu.
Novo normal
A pandemia exigiu adaptações na assembleia. “Vivemos um ano atípico e isso também afeta o nosso processo de assembleias. Aqui, sempre fazíamos com as duas agências juntas, mas hoje tivemos que dividir a Norte e a Sul em função dos decretos estaduais e municipais e estamos seguindo rigorosamente as normativas. A confederação central Paraná também nos passou detalhes de como temos que trabalhar nas assembleias, sempre com o menor número de pessoas possível para a gente preservar a saúde de todos os associados, dos colaboradores e a nossa saúde”, finalizou.
