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A Assembleia Legislativa do Paraná vai formar uma comissão de parlamentares que irá a Brasília discutir o novo modelo de concessão do pedágio no Paraná. A sugestão foi apresentada pelo líder do Governo na Casa, Hussein Bakri (PSD), e tem o objetivo construir uma proposta com o Ministério da Infraestrutura que atenda ao desejo da sociedade paranaense.
Responsável por 65% das rodovias do Anel de Integração, o Governo Federal é quem comanda a discussão em torno do modelo que vai vigorar pelos próximos 30 anos.
“Temos um canal aberto de interlocução em Brasília por meio dos nossos 30 deputados federais, três senadores, o líder do Governo na Câmara, que é o deputado Ricardo Barros (PP). Portanto, há espaço para construir um modelo que compatibilize obras e tarifas justas e a Assembleia está fazendo o seu papel para que isso aconteça. Nada será imposto de cima para baixo. O modelo ainda está sendo definido, tanto que haverá audiências públicas promovidas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) nos dias 24 e 25 deste mês. Além disso, o governador Carlos Massa Ratinho Júnior tem ótima relação com o presidente Jair Bolsonaro, a ponto de já ter sido atendido na retirada da proposta de uma nova praça de pedágio entre Cascavel e Toledo”, afirmou Hussein Bakri.
Vencem em novembro
Os atuais contratos de pedágio vencem em 27 de novembro. A licitação está sendo comandada pelo Governo Federal, que, por meio do Ministério da Infraestrutura, desenvolveu um estudo preliminar sobre o novo modelo de concessão para os 3,3 mil quilômetros dos seis lotes que formam o Anel de Integração.
A União propõe o modelo híbrido, com limite no desconto na tarifa base e desempate por outorga (valor pago ao poder concedente para administrar o trecho). No entanto, o modelo de menor tarifa é defendido por grande parte da sociedade civil organizada do Paraná.
Nas audiências públicas promovidas em Cascavel, dia 5, e Foz do Iguaçu, dia 6, organizadas pela Frente Parlamentar do Pedágio e Governo do Estado as lideranças das entidades se posicionaram contrárias ao modelo de concessão por outorga.
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