4 C
Francisco Beltrão
sexta-feira, 30 de maio de 2025

Edição 8.215

30/05/2025

Como a tecnologia está ajudando nos negócios durante o coronavírus?

Geral

Nas últimas semanas, foram registradas mortes na China provocadas pelo coronavírus. Não há confirmação do fator desencadeante que causou a mutação do vírus, porém há algumas especulações de cientistas e pesquisadores, já foram citados alguns possíveis hospedeiros, como morcego, pangolim (mamífero em extinção) e outros animais. O estudo tenta fazer uma ligação do consumo da população do ponto principal de contaminação (Wuhan) com os animais.

O gigante asiático parou com o objetivo de tentar conter a proliferação da doença. Marcos Troyjo é o secretário de Comércio Exterior e Relações Internacionais, ele afirma que o Brasil possui uma grande carteira de consumidores no mundo e possui diversidade suficiente, não dependendo apenas do país asiático para manter a balança comercial positiva.

No entanto, podem existir consequências. A curto prazo alguns estados brasileiros que possuem como atividade principal a produção de automóveis e máquinas podem ficar com suas fábricas paradas, por falta de peças para reposição. Companhias de transporte aéreo e marítimo já aumentaram as tarifas de frete para cargas com destino ao continente asiático. Também a redução das exportações brasileiras e queda nos valores das mercadorias. A Anvisa adotou procedimento para todas as embarcações com suspeita da doença, podendo impedir ou paralisar suas operações. Até o momento, o governo não constatou queda nas exportações brasileiras, mas afirma que haverá em médio prazo.

- Publicidade -

Enquanto muitas fábricas foram prejudicadas, o setor farmacêutico e de materiais hospitalares se beneficiou. Chegou a faltar máscaras e luvas, pela utilização sem necessidade de algumas cidades no mundo. Em momentos como esse a tecnologia se faz ainda mais necessária. As autoridades chinesas estão operando drones para garantir que a população só saia de casa utilizando máscaras, os drones também estão sendo utilizados para pulverizar desinfetante. A frota de drones tem capacidade de cobrir até 300 mil m² em menos de quatro horas e a população também está colaborando, utilizando drones próprios.

Grande parte dos complexos portuários da China são autônomos, ou seja, não precisam de pessoas para operar dentro do porto, permitindo o embarque e desembarque das cargas sem o risco de contaminação da tripulação e de estivadores. O porto de Qingdao por exemplo, eliminou 85% da mão de obra, e pode ser controlado apenas por nove operadores portuários em escritório.

Helmuth Hofstatter
especialista em gestão de produtos

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Destaques