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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Companheirismo e parceria entre cavaleiros marcam a 23ª Cavalgada da Integração

 

Durante o trajeto, os cavaleiros passaram por momentos marcantes. 

 

Após cinco anos, a 23ª Cavalgada da Integração organizada pelo CTG Recordando Pagos, de Francisco Beltrão, voltou a ter como destino final o município sede dos cavaleiros. Falta de comunicação com a família, cavalo que atolou e estradas rurais movimentadas fizeram parte dos 250 quilômetros percorridos de Bituruna (RS) a Beltrão. O grupo de 30 cavaleiros iniciou o percurso dia 12 de outubro e finalizou a cavalgada no sábado, 18, com um almoço de confraternização no CTG. 

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Esta edição da cavalgada foi coordenada por Elói “Polaco” Zmijevski e a redação do Jornal de Beltrão não conseguiu entrar em contato com ele na tarde de ontem. Os cavaleiros, durante o itinerário, contaram com o apoio de mais dez pessoas e a companhia de integrantes que os recebiam em CTGs e fazendas pelo caminho. 
Mais de 90% do trajeto percorrido era de estradas rurais, o restante de calçamento e asfalto. Mas a maior dificuldade encontrada pelos participantes foi driblar o calor de mais de 35ºC, pois isso prejudicou a energia dos animais, que passaram a ser mais exigidos. Muita poeira e trânsito intenso nas estradas também foram problemas para os cavaleiros.

Com o roteiro acertado previamente, o xiru das falas (orador) Elóis Rodrigues comenta que durante o pernoite os cavaleiros dormiam em salões de CTG e em fazendas. “Alguns levaram barracas e outros dormiram ao estilo peão, sobre pelegos. O importante é que todos os locais tinham a estrutura mínima necessária para nos receber”, afirma o xiru. 

Preocupação: vencer o roteiro 
Mesmo com o roteiro planejado, somente quatro cavaleiros tinham a rota em mãos e guiavam os outros pelo trajeto. Quando iniciaram a cavalgada, os participantes tinham a preocupação em vencer o roteiro sem passar por grandes problemas. “À medida que passavam os dias e íamos chegando mais perto de Beltrão, nós sentíamos mais confiança e a expectativa do reencontro com a família.” 

A preocupação aumentou, pois na região percorrida o sinal de celular era muito raro e os cavaleiros chegaram a passar dois dias sem contato com os familiares. “Hoje em dia, que nos comunicamos o tempo todo, pela internet, ficar sem nenhuma comunicação gera um pouco de ansiedade”, relata Elóis.

Isso tudo tornou o reencontro ainda mais emocionante. Em almoço no CTG Recordando os Pagos, confraternizaram o retorno dos cavaleiros, encontraram a diretoria da entidade e foram recebidos pelo prefeito Antonio Cantelmo Neto (PMDB). Elóis ressalta que “não se conhece 100% da capacidade de cada um e com a conclusão da cavalgada todos se sentem realizados”. 

Momentos marcantes
Sempre há momentos de dificuldades com o cavalo, o maior deles foi quando um dos animais foi beber água e atolou e, quando deitou, acabou machucando a perna de um cavaleiro. E como parceria e companheirismo são marca dos cavaleiros, todos ajudaram a resolver o problema. Com sorte, um dos participantes é médico e prestou cuidados ao cavaleiro, que no dia seguinte pôde seguir viagem normalmente. 

Durante a estadia em Pato Branco, o grupo recebeu uma equipe da TV Sudoeste, que registrou a cavalgada, na sede Dom Carlos. 

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