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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Concurso de fotografias envolve adolescentes acompanhados pelo Creas

A ideia é despertar o senso crítico, a partir de imagens e também o olhar mais focado nas pequenas coisas e nas belezas do cotidiano.

Tudo dependo do ângulo que você vê, da importância que você dá, seja no chão ou no céu, tudo está no mesmo lugar” (J.) Rio Marrecas – Bairro Padre Ulrico.

Dia 17 de dezembro Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) fez a premiação e certificação dos participantes do 1º concurso de fotografias com o tema “O que eu vejo”. Cleverson Rio Branco, coordenador do Creas, explica que neste ano, em decorrência da pandemia, as atividades precisaram ser readaptadas para manter o acompanhamento dos adolescentes atendidos e também zelar pelas orientações preventivas relacionadas à Covid-19.

Sobre as medidas socioeducativas, enquanto no ano anterior o trabalho era organizado em grupos de estudos e diálogos com até dez adolescentes, atualmente reúnem-se duplas de adolescentes para discussões e reflexões. Desta forma, tem sido possível dar continuidade à oficina de construção de diálogos e o Creas conseguiu fazer a acolhida e o acompanhamento dos adolescentes.

Concurso de fotografias
De acordo com Claudinéia Cremonese, técnica de referência das medidas socioeducativas, além das reuniões e conversas sobre diferentes temas, neste ano foi lançado o concurso de fotografias. De acordo com o regulamento, somente adolescentes que estivessem participando da oficina de construção de diálogos poderiam participar. A ideia é despertar o senso crítico a partir de imagens e também o olhar mais focado nas pequenas coisas, nas belezas do cotidiano, da natureza e da paisagem de Francisco Beltrão.

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Essa foto representa um dia novo, coisas novas, uma nova aventura, ideias e quem sabe um amor! Mas claro, uma longa caminhada…(M. L.). Pôr do Sol – Bairro Pinheirinho.

Vários dias foram utilizados para percorrer o município e alguns pontos da cidade, na busca das melhores fotografias. Com a máquina fotográfica na mão, ou com o celular, os adolescentes fizeram muitos “cliks” pela cidade. “O cumprimento das medidas socioeducativas se transformou em momentos de aprendizagem, estudo sobre fotografias, enquadramento, escolha da melhor imagem. Além disso, após escolher a melhor foto, o adolescente deveria escrever um pequeno texto sobre a foto e o que ela representava para ele”, explica a técnica.

Feita a seleção, as fotografias passaram a ser analisadas por uma banca examinadora para ser escolhida a de maior destaque. Professores de Geografia, História, Arte, Educação Física e Serviço Público foram convidados para aplicarem notas de 6 a 10 para cada fotografia.

“Sempre cairemos, mas quando somos fortes, até nossa queda se transforma em inspiração. Quantas vezes precisar, a gente levanta, porque nossas raízes não morrem.” (M.) Flores do Ipê – Bairro Luther king.

Além de um certificado para todos os participantes, o autor da foto de maior destaque recebeu um vale compras no valor de R$ 100. Nesse primeiro concurso de fotografias, 16 adolescentes participaram. O resultado está disponível no link: https://www.facebook.com/O-que-eu-vejo-101053078538945 .
Ao lado as três fotografias com maior pontuação.

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