G1 e JdeB – Os contratos entre o governo e as concessionárias de pedágio que operam no Paraná não serão renovados, informou o Ministério dos Transportes.
As seis empresas que estão no Estado desde 1997 devem devolver o controle das rodovias federais em 2021, quando vencem os contratos firmados no governo Jaime Lerner (1995-2002). Em 2021, o Estado estará no terceiro ano do governo eleito neste ano de 2018.
Na prática, as concessionárias têm mais três anos para administrar as estradas federais que compõem o chamado “Anel de Integração” e, portanto, para cobrar pedágio. Com o fim dos contratos, a responsabilidade pelas estradas volta a ser só da União.
Em nota, o Ministério dos Transportes informou que já estuda a possibilidade de criar um novo programa de concessões, contratado e administrado pela União, mais atraente para todos os envolvidos – em especial, para os usuários das rodovias.
Hoje, o Estado tem uma das tarifas de pedágio mais caras do País. A decisão foi anunciada dias depois dos contratos de concessão entrarem na mira da Operação Lava Jato.
Em nota, o DER informou que é contra a renovação dos atuais contratos de pedágio e que o Governo do Estado já descartou a renovação.
A Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias informou que cabe aos governos estadual e federal a definição do destino das concessões do Anel de Integração.