Ainda é possível destinar 3% do imposto de pessoas físicas e 1% de pessoas jurídicas para a campanha.
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Os contribuintes do Imposto de Renda (IR) têm até o dia 30 de abril para destinar parte do imposto devido para a campanha Tributo à Cidadania – Pacto pela Criança e o Adolescente de Francisco Beltrão. A doação pode ser feita no momento que for realizada as declarações de ajuste anual (Declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física ? DIRPF ou na Declaração de Informações Econômico- Fiscais da Pessoa Jurídica ? DIPJ).
A campanha tem o apoio do Rotary, da Prefeitura, Senge e Sincobel (Sindicato dos Contabilistas de Francisco Beltrão e Região) que está orientando as pessoas que precisam fazer a declaração. Até o final do mês, ainda é possível destinar 3% do imposto para pessoas físicas e 1% pessoas jurídicas. O dinheiro é depositado diretamente em uma conta que é administrada pelo O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA).
O chefe de Divisão de Apoio às Entidades da prefeitura de Francisco Beltrão, Luiz Graczik, afirma que o projeto é de grande importância para a comunidade. Segundo ele, hoje, o município não tem mais crianças nas ruas graças a iniciativas como a campanha Tributo à Cidadania, que ajuda estruturar entidades que prestam atendimento ao menor carente. ?Os recursos são exclusivamente utilizados para beneficiar crianças e adolescentes. Outra vantagem é que esse dinheiro fica todo no município. O cidadão não paga nenhum centavo a mais. Só é feita uma destinação do valor devido para o fisco.?
No total, existem mais de 90 pedidos de diversos itens, como equipamentos de informática, utensílios domésticos, eletroeletrônicos, entre outros. O recurso arrecadado será dividido de forma igualitária para atender entidades como Apae, Casa Abrigo, Amarbem, Clube dos Desbravadores, Clube Proerd, Centro Espírita, Formando Cidadão, Associação Sensibilizar e escolas de ensino integral (Higino Pires, Madre Boaventura, Escola Oficina, Francisco Manoel da Silva, Caic e Nossa Senhora do Sagrado Coração).
?O dinheiro não passa mais pela prefeitura. Existe um CNPJ e uma conta bancária própria para administrar esse dinheiro. Além disso, todo o material é comprado através de licitação para conseguir o menor preço e ter a maior lisura possível no processo de aquisição?, afirma Graczik. Ele afirma que os recursos arrecadados até o momento somam mais de R$ 100 mil, mas o objetivo é superar a marca do ano retrasado de R$ 145 mil.
