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Francisco Beltrão
sexta-feira, 30 de maio de 2025

Edição 8.215

30/05/2025

Coopevi investe em fábrica de polpa de frutas e é orgulho para Ampere

Geral

A fábrica dará um incremento à fruticultura de Ampere.

No Dia do Colono e do Motorista em Ampere, um motivo de orgulho para a comunidade. A Cooperativa de Vinhos (Coopevi) já produz vinhos e o suco de uva com qualidade. Agora a entidade deu mais um passo e está tirando do papel o projeto de uma indústria de polpas de frutas. A construção está na fase final e a unidade deve começar a operar dentro de 60 dias. O investimento estimado é de R$ 535 mil, dinheiro que vem em grande parte do Governo do Estado – R$ 442 mil, através do Programa Coopera Paraná. A Prefeitura de Ampere injetou a quantia de R$ 48 mil e a cooperativa em torno de R$ 43 mil.Essa fábrica, uma das poucas no Paraná no sistema de cooperativa, comercializará polpa de maracujá, acerola, manga, pêssego, abacaxi, tangerina e uva.

A intenção é atender a merenda escolar de instituições de ensino de várias cidades do Sudoeste e de outras regiões, como Foz do Iguaçu, no Oeste paranaense. O presidente da Coopevi, Leonardo Sganzerla, cita que isso já acontece com o suco de uva. “Antes da pandemia atendíamos licitações em 18 cidades, na rede estadual e municipal de ensino. Devido à Covid isso caiu um pouco. Nosso objetivo, com a fábrica, é atender essa mesma demanda do mercado. Nossa experiência é positiva e temos boas expectativas com esse novo projeto.”

Uma das intenções dessa iniciativa da Coopevi é incentivar os agricultores da região para produzir mais tipos de frutas. A cooperativa conta com 24 associados de Ampere, Santa Izabel do Oeste, Realeza e Santo Antônio do Sudoeste, de onde vem seu vice-presidente Gilmar Brizola. Ele destaca que a indústria vem com a proposta de atender o comércio regional, licitações de instituições de educação e outras entidades. “Não serão apenas nossos sócios atuais que poderão ingressar nesse projeto. Estamos abertos para atender mais produtores e assim incentivar a diversificação de frutas. É importante salientar que como acontece com a uva produzida pelos nossos associados, as frutas terão recebimento garantido pela nossa cooperativa,” comenta.Inicialmente as frutas para produzir a polpa, que será vendida em embalagem de 1 kg, virão de outras cidades e regiões. Porém, a ideia é que num curto espaço de tempo a produção das frutas seja realizada por associados ou agricultores do Sudoeste que firmarem parceria para vender a safra para a Coopevi.

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Espírito familiar
Membro da diretoria e um dos primeiros sócios da Coopevi, Flávio Batisti, ressalta que a cooperativa é um projeto que deu certo e tem tudo para prosperar com a fábrica de polpas. “Aqui, o associado vai encontrar espírito familiar. É um ajudando o outro. Trocamos muita informação para que cada sócio possa ir bem com a uva. Isso não será diferente com as polpas. Já temos uma boa experiência e sempre isso é levado para os demais. Sem contar com a assistência que recebemos dos técnicos da Prefeitura de Ampere e do Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR).”

Queda nas vendas
O suco da Coopevi vem de uma parceria com a cooperativa de vinho de Francisco Beltrão. A união com a Coopervin fez com que a uva que não era usada para fazer vinho fosse utilizada para produzir essa bebida. Vladimir Pelissari, técnico agrícola da Prefeitura de Ampere, destaca que antes a uva era levada para outras regiões para fazer o suco. “É uma parceria recente, uns quatro anos, mas que deu certo. O suco é feito na unidade da cooperativa de Beltrão e o produto está muito bem aceito no mercado.”Somente para o Exército, em Francisco Beltrão, a venda ocorre há cinco anos. “Temos essa e outras parcerias. Infelizmente a venda caiu um pouco em virtude da pandemia. Nossos principais clientes eram escolas e com a Covid os alunos ficam em casa. Isso diminuiu as vendas em uns 70%,” revela.

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