A ação da companhia está acontecendo em várias cidades do Paraná.

O crescimento das cidades e a demanda cada vez maior por serviços de telecomunicações durante a pandemia do novo coronavírus (internet, telefonia e TV a cabo) fizeram crescer o problema do emaranhado de fios na paisagem urbana de quase todas as cidades. Nas regiões Oeste e Sudoeste, em particular, os temporais severos que vem acontecendo com frequência desde o início da primavera pioraram a situação.
De olho nessa situação, a Copel vem realizando ações de regularização do cabeamento de telecomunicações em diversas cidades paranaenses. Cascavel, Curitiba, Ponta G]rossa, São José dos Pinhais e Apucarana são algumas das cidades em que os técnicos foram às ruas para fazer um verdadeiro pente fino nas instalações de empresas de telefonia, internet e TV a cabo.
Em Francisco Beltrão, o gerente da agência local, Marcus Vinícius Monteiro, e o supervisor de Compartilhamento de Estruturas nas regiões Oeste e Sudoeste, Rafael Buckoski, estiveram reunidos com representantes da Prefeitura para tratar do assunto.
A Copel explicou que mantém rotinas de fiscalização, notificação dos casos encontrados, aplicação de multas nos que não forem solucionados e, em última instância, remoção dos cabos em situação irregular. A Prefeitura se comprometeu a enviar à Copel ofício listando os locais onde essas situações são encontradas, para que a concessionária notifique as empresas ocupantes.
O gerente da área de Compartilhamento de Estruturas da Copel Distribuição, Oneil Schlemmer, explica que a companhia conta com um setor dedicado a fiscalizar e promover a regularização das estruturas de cabeamento que compartilham os postes da rede elétrica. Pela legislação, a companhia tem que ceder espaços nos postes às operadoras de telecomunicações.
Isso se dá através de celebração de contratos de compartilhamento de estruturas, atribuindo responsabilidades aos ocupantes, e segue normas definidas pelas agências reguladoras de Telecomunicações (Anatel) e de energia elétrica (Aneel).
A responsabilidade por manter a fiação em ordem é das empresas às quais ela pertence. Quando isso não acontece, cabe à Copel notificar os casos irregulares e multar as empresas que não providenciarem sua regularização.