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Cresceu o número de mortes por afogamento na região Sudoeste e o Corpo de Bombeiros está preocupado com aumento de vítimas fatais nos rios e lagos da região. “Estamos vivendo a alta temporada de verão, onde as pessoas procuram os rios e lagos da região para atividades de lazer”, destacou o Tenente Aredes, do Corpo de Bombeiros de Pato Branco.
Sem os devidos cuidados, o que deveria ser um dia agradável na barranca de um rio pode se tornar uma data de luto, mudando trajetórias de vida das famílias e extinguindo sonhos. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Salvamentos Aquáticos, 44% das mortes por afogamento acontecem nesta época do ano.
Por isso, o oficial do Corpo de Bombeiros alerta que ao sair de férias, recomenda-se redobrar os cuidados em locais com água, como praias, rios, açudes e piscinas. “Nos últimos 12 meses foram, em média, 11 mortes por dia no Brasil, de acordo com informações da Sociedade Brasileira de Salvamentos Aquáticos”, destacou Tenente Aredes.
O local de maior ocorrência dos acidentes são os rios (54%), seguido das represas (34%). As situações são variadas, mas no topo da pesquisa estão as mortes ocorridas enquanto as vítimas estavam nadando ou brincando no rio, responsável por 50% dos óbitos, seguida por mortes de pescadores durante a atividade pesqueira.
Mortes na região Sudoeste
De acordo com o Corpo de Bombeiros do Paraná, na região Sudoeste em 2020 houve um aumento no número de mortes em um comparativo com 2019, quando ocorreram oito mortes por afogamento, cinco no último trimestre.
No ano de 2020 foram registrados dez óbitos, com três mortes no último trimestre do ano. Já neste ano os números assustam, nesta primeira quinzena de 2021 já foram três mortes, uma menina de apenas três anos na prainha artificial em Nova Prata do Iguaçu, um jovem de 22 anos na prainha de Cruzeiro do Iguaçu e um homem no Rio Pato Branco na Foz com o Rio Chopim, no Recanto do Ruzza, local muito frequentado por veranistas nesta época de verão.
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