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O Centro Regional de Especialidades (CRE), com sede em Francisco Beltrão, reduziu em 60% o número de consultas com médicos especialistas desde que a pandemia do novo coronavírus chegou à região, há um ano. Helton Pedro Pfeiffer, coordenador-geral da ARSS, mantenedora do CRE/Caps, diz que foram adotadas medidas tão logo a pandemia começou.
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Também foram reduzidas as aglomerações de pessoas nos locais de espera. Decreto estadual do Governo do Estado, ainda do começo da pandemia no Paraná, determinou várias normas de segurança sanitária. Depois, o CRE passou a atender 60% da capacidade máxima.
Na entrada do centro, uma pessoa verifica a temperatura de quem chega, é disponibilizado álcool em gel e apenas parte das cadeiras podem ser usadas pelos pacientes. Darci Tonin, 69 anos, aposentado de Ampere, é um dos pacientes que consultam seguidamente com um médico neurologista do CRE. Ele tem problema de memória e já se trata há anos.
Sobre a pandemia, ele diz que “tá feio, tá geral [o problema]. Tem que tomar o máximo de cuidado”. Ele consultou quinta-feira, 18. A consulta anterior foi há 15 dias. Seu Darci não percebeu demora pra ser atendido no CRE. Quando vem para o atendimento no Centro de Especialidades, ele diz que procura não ficar perto das outras pessoas.
“Quanto mais retirado, melhor.” Mas o aposentado cita que, no CRE, os pacientes estão bem divididos, “fica bom, cada um tá acessando certinho”.