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O uso de aditivos fitogênicos tem mostrado efeitos positivos nas criações.
(Foto: Wanderson Araujo/Trilux)
Da assessoria- A suinocultura tem como um de seus principais desafios sanitários o controle de doenças endêmicas, evitando a entrada de novos agentes patógenos nas granjas. “No cenário atual, outros dois fatores ganham destaque e influenciam a cadeia de produção: o bem-estar animal e o uso racional dos antibióticos”, ressalta Vladimir Borges, gerente técnico de suínos da Biomin.
“A diminuição do uso de antibióticos deve estar acompanhada de melhorias no manejo, ambiente, biosseguridade, bem-estar animal e vacinação, entre outros. A nutrição e o uso aditivos naturais podem contribuir para a melhoria da sanidade e do desempenho do plantel a partir do uso de diferentes estratégias com diferentes modos de ação”, acrescenta Borges.
Bons resultados
O uso de aditivos fitogênicos tem mostrado efeitos positivos em características de carcaça e na melhoria de sabor e maciez da carne suína. Elaborados a partir de elementos da natureza, como óleos, especiarias ou extrato de plantas, os fitogênicos melhoram o consumo de ração, a modulação da microbiota, a maior digestibilidade dos alimentos e o equilíbrio da saúde intestinal.
“Os fitogênicos podem ser administrados em qualquer etapa da vida dos suínos, sem contra indicações. Sua ação melhora a palatabilidade da ração e contribui para o aumento do consumo de ração. Seu poder de ação também se estende ao controle de bactérias patogênicas, diminuição de inflamação e proteção antioxidante, ou seja, melhoria de desempenho com mais saúde”, destaca o gerente técnico de suínos da Biomin.
Vladimir Borges explica que, devido ao seu efeito antimicrobiano, a aplicação de fitogênicos já pode ser feita nas primeiras horas de vida dos leitões, após a ingestão do colostro, auxilia no controle de diarreias comuns nos primeiros dias de vida. Os efeitos benéficos do uso de fitogênicos na fase de reprodução impactam no consumo de ração lactação e, consequentemente, na maior produção de leite.
“O desenvolvimento dos leitões durante a lactação será melhor, com maior peso no desmame, resultando em melhoria do índice de quilos de leitões produzidos por porca/ano. As matrizes serão desmamadas em melhores condições corporais e com menos perdas das reservas de gordura corporal durante a lactação”, completa o especialista da Biomin.