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quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Crianças deram show à parte na Semana Farroupilha

“Nossa cultura não vai acabar.” Motivo da frase dita por Pedro Ortaça foi o garoto Lorenzo, de 5 anos, uma das muitas crianças que frequentaram o evento tradicionalista.

Lorenzo Borella de Souza, de 5 anos, cantou com a Família Merísio e, no dia anterior, subiu ao palco com Pedro Ortaça.

O show de Pedro Ortaça, quarta-feira, 18, na abertura da Semana Farroupilha da Integração no parque de exposições, em Francisco Beltrão, já estava quase no fim quando subiu ao palco o garotinho Lorenzo Borella de Souza, de 5 anos. De pilcha completa, o menino cantou e dançou, sem timidez diante do público.

“A nossa cultura não vai acabar. Esse guri é uma relíquia, que coisa linda”, disse Pedro Ortaça, um dos pilares do tradicionalismo gaúcho e que fez questão de dividir seu microfone com Lorenzo durante a música “Timbre de Galo”. Na plateia, Jucelino e Tania Borella de Souza acompanhavam orgulhosos o filho.

No início desta semana, um vídeo em que Lorenzo aparece cantando “Tordilho Negro” e fazendo versos se espalhou pela internet, especialmente em páginas tradicionalistas. Ontem, numa delas, Campeirismo Puro, o vídeo passava de 125 mil reproduções. “Até nem sei quem foi que publicou, mas foi sem pensar e acabou indo pras páginas do Rio Grande do Sul, até no Campeirismo Puro, repercutiu. A gente sente muita emoção, não esperava isso”, contou Jucelino.

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A família mora em Francisco Beltrão e a influência para a cultura gaúcha está no sangue. “Isso já vem dos meus pais, meu pai tocava um pouco de gaita, cantava também, tenho um irmão gaiteiro, então ele pendeu mesmo, é a paixão dele. Com 2 anos, ele já tinha uma gaitinha, ainda não faz aula, pela idade, mas em casa ele brinca um pouco, de repente tá com a gaitinha e já começa a cantar”, revelou o pai.
E não foi só com Pedro Ortaça que Lorenzo deu show. Quinta-feira, 19, na apresentação da Família Merísio, o garotinho também foi convidado pra cantar. Uma das músicas escolhidas foi “Um bagual corcoveador”, com direito a interação com os músicos e uma interpretação que tirou longos aplausos do público.

Lorenzo Borella de Souza e os pais, Tania e Jucelino.

Miguel Alabora e os pais, Sidinara e Ronei.

Miguel dança desde os 4 anos
Quinta-feira também foi dia de apresentação do Grupo Paraná. De olhos vidrados nos artistas também estava Miguel Alabora, 7 anos. Dividindo o gosto pela cultura gaúcha, logo ele e Lorenzo fizeram amizade e não saíram de frente do palco. Miguel é filho de Sidinara e Ronei Alabora e a família mora em Beltrão.

Desde os 4 anos, Miguel participa da invernada pré-mirim do CTG Recordando os Pagos. “O meu marido trabalha com fretes, mudanças, e a gente foi levar as coisas do CTG em Quedas do Iguaçu, num rodeio artístico, e ele ficou assistindo tudo aquilo e disse ‘eu também quero fazer isso’”, relatou Sidinara.

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No ano passado, Miguel participou todos os dias da Semana Farroupilha e pôde conhecer seu grande ídolo. “Ele quis tirar foto com o Gaúcho da Fronteira, encontramos ele aqui, informalmente, e o Miguel correu pro Gaúcho e pediu pra tirar a foto, sem falar com a gente, porque ele é fã mesmo de música gaúcha.”

Há quatro meses, o menino passou a fazer aulas de acordeom com o professor Luan Garcia, que também integra o Musical Família Azzolini. “Ele gosta de cantar também, mas é um pouco tímido. Ele ama os ensaios [no CTG], reclama quando não tem, e se dedica pras aulas de acordeom, ele faz uma aula por semana, de uma hora, mas pega todo dia em casa. Isso quando ele não liga a televisão com vídeos de chula e vai treinar sozinho”, completou Sidinara.

Miguel e Lorenzo ficaram amigos e assistiram ao Grupo Paraná, quinta-feira, bem pertinho do palco.

 

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