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Resíduos foram despejados no Rio Lonqueador, que corta parte do perímetro urbano, em Francisco Beltrão. O JdeB recebeu denúncia de uma leitora e a reportagem foi averiguar se realmente houve um crime ambiental.
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O leito do Lonqueador está baixo devido às poucas chuvas que têm caído em Beltrão, há muito mato em vários locais. Mas onde a água praticamente não circula, é visível que houve o despejo de algum tipo de resíduo.
Em alguns locais o resíduo parece uma gordura, em outro, óleo, em outro, parece sólido e, num outro local, aparece um líquido escuro. A reportagem não enxergou peixes ou alevinos mortos.
Algumas fotos foram enviadas para o chefe do escritório regional do Instituto Água e Terra (IAT), Dirceu Abatti, e para o secretário municipal de Meio Ambiente, Adriano David, no final da tarde.
Adriano respondeu, por mensagem de Whatsapp, que a Secretaria de Meio Ambiente e o IAT vão investigar juntos esta denúncia.
Ao longo do curso do rio, na cidade de Beltrão, há vários pequenos córregos que desaguam no Lonqueador.
O que diz a Lei?
A Lei de Crimes Ambientais prevê em seu artigo 54 que causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora: pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa. Se o crime é culposo: pena – detenção, de seis meses a um ano, e multa.