A assessora de projetos sociais e coordenadora do programa no Sicredi Iguaçu, Tatiane Beatriz Galvão, frisa que o “União faz a Vida” segue uma metodologia padrão em todos os locais onde é realizado, contudo, não visa qualquer forma de competição. “O programa não tem como objetivo premiar e não existe classificação, o foco é na educação, todos os projetos são muitos bons e são iniciativas que valem a pena. Mas o programa não proíbe o professor ou a escola de inscrever seus projetos em concursos”, destaca.
Tanta dedicação e motivação para realizar os projetos com seus alunos já renderam importantes reconhecimentos para a professora Elvânia. No ano passado, ela faturou dois prêmios, um no Agrinho e outro no Unimed. “Em 2013, eu trabalhava em duas escolas e fiz dois projetos. Os dois foram muito bons, tanto que participamos de dois concursos e ganhamos nos dois”, conta.

durante a premiação do Agrinho 2013, em Curitiba.
Com a turma da Escola Municipal Nossa Senhora de Fátima, no distrito de Dois Irmãos, Elvânia desenvolveu o projeto “Latinha: lixo que não é lixo”, e ficou com o 2º lugar no Prêmio Unimed Cidadã. Já na Escola Castro Alves, o projeto desenvolvido foi “Respeitando as diferenças”, que tratava sobre inclusão, e este levou o 7º lugar geral no Agrinho 2013. “O projeto sobre inclusão foi realizado porque tínhamos um aluno cadeirante na sala, e foi uma maneira bem bacana de trabalharmos isso. Já no Distrito Dois Irmãos foi sobre o lixo, pois tinha um trecho da estrada onde havia muitas latinhas jogadas. Você tem que perceber quando surge um momento, um tema, uma curiosidade dos alunos, que pode dar um trabalho bacana”, acrescenta a professora.