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Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Depois de 14 meses, transportadores escolares voltam ao serviço

Mas o receio é que possam ocorrer mais casos e o transporte ser paralisado.

O retorno do transporte escolar em Francisco Beltrão, depois de mais de um ano de interrupção – em março de 2020 –, aconteceu ontem. Até o meio da tarde, a informação recebida da responsável pelo transporte escolar na Secretaria Municipal de Educação, Marta Vendruscolo, era de que o serviço estava transcorrendo sem problemas. Marta disse que alguns veículos vieram com 50% da capacidade – conforme o previsto pelo protocolo sanitário – e alguns não chegaram a completar 50% de capacidade do veículo. Marta acredita que o percentual de 50% não foi preenchido por ser a primeira semana de aula. Gilmar Santos Ferreira, o Suco, presidente da Associação dos Transportadores Escolares, também informou que “tá tudo tranquilo”.

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Todos os transportadores
Suco contou que voltaram praticamente todos os transportadores, exceto dois, que fazem o transporte de alunos para as escolas da rede estadual de ensino. No Paraná, 200 escolas da rede estadual retomaram o período letivo também no modelo híbrido. Porém, nas regiões dos núcleos de Dois Vizinhos e Francisco Beltrão, nenhuma escola estadual voltou às aulas, ainda.

A Associação dos Transportadores congrega motoristas de 44 veículos – ônibus, micro-ônibus, vans e kombis – que transportam alunos para as instituições da rede municipal de ensino. O pessoal transporta basicamente alunos do interior para as escolas públicas da cidade e dos núcleos escolares espalhados pelo interior. 

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Pessoal estava descapitalizado
Desde março de 2020, os motoristas estavam parados e sem receber da Prefeitura de Beltrão. Como o serviço não era feito, não havia como a Prefeitura pagar aos transportadores. “Um ano parados, como vamos viver? Não tinha o que fazer!”, conta Suco. A pandemia do coronavírus pegou os transportadores descapitalizados. Todos ficaram sem nada para fazer. Alguns fizeram serviços em casa ou serviços alternativos para sobreviver. 

Além da descapitalização, os motoristas tiveram de pagar os alvarás de funcionamento e o imposto (ISQS). “Todos tiveram de pagar, mesmo não trabalhando”, informou Suco.  Para a retomada do transporte, os motoristas tiveram de fazer revisão de seus veículos, vistorias, pagaram impostos e precisaram fazer as apólices de seguro. Suco comentou que há o receio na categoria de que ocorram mais casos de Covid e que o transporte de alunos tenha de ser suspenso. “Estamos rezando que continue [o transporte escolar] e que volte às aulas no Estado [colégios estaduais] e não pare”, comenta. 

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