Geral
Dia 21 de setembro é celebrado o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Em Realeza, dia 22, foi realizada uma ação da Agência do Trabalhador, em colaboração com o Cras (Centro de Referência de Assistência Social) e Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais).
A diretora da Apae, Sonia Maciel, comentou “que o dia é muito importante, pois são debatidos os objetivos de conscientizar a sociedade sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade. O preconceito, a falta de acessibilidade pública também são pontos bem centrais para serem debatidos durante o Dia D, da Inclusão Social”.
Foi uma tarde de conversa, de debate para fortalecer a conexão das pessoas que são cuidadoras das pessoas com deficiência, ou até mesmo das pessoas que são deficientes participarem desse encontro.
Eliane Baroni, da Agência do Trabalhador, abordou o assunto sobre a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho. Ela ressaltou que não é o deficiente que tem que se adaptar ao mercado de trabalho, e sim a empresa se adaptar a ele.
As empresas com 100 ou mais empregados são obrigadas a preencher uma parcela de 2% a 5% de seus cargos com pessoas com deficiências, habilitadas ou reabilitadas pela Previdência Social.
A secretária de Assistência Social, Zaneti de Carli Marcante, participou do encontro, e em entrevista disse que “é uma enorme satisfação retomar com esses trabalhos. As famílias do BPC [Benefício de Prestação Continuada] estão dispostas a participar, a fazer coisas diferentes que vêm a somar com a vida delas. Acredito que a cada ano nós tenhamos muito mais a comemorar. Foi de grande importância a reunião”.
O psicólogo do Cras, Emerson Sgarbossa, ficou feliz com a presença de todas as famílias que se fizeram presentes. “E novos encontros serão organizados em prol desse público que precisa tanto de um suporte psicológico, emocional e de informações para que eles possam estar vivendo cada vez melhor.”
Durante o Dia D, de Inclusão Social, teve apresentações musicais e circenses. Com voz e violão, os alunos, Lucas Oliveira (Apae) e Samuel Brito, da Escola Cívico-Militar Dom Carlos Eduardo, ministrados pelo professor musicista Júnior Garcia, fizeram um acústico ao vivo, e todos foram cantar. O professor de artes circenses, Alan Rodrigo, surpreendeu a todos com a apresentação dos alunos da Oficina de Circo do Serviço de Convivência do Cras.
