Geral

É grande a movimentação nos cemitérios de Francisco Beltrão neste Dia de Finados. A maioria das pessoas respeitou as recomendações sanitárias e da própria Igreja Católica. Foram visitar sepulturas de máscaras e permaneceram poucos momentos nos cemitérios, evitando aglomerações.
No cemitério central, fiscais tributários da prefeitura orientaram vendedores ambulantes, fiéis de igrejas distribuíram orações e agentes de endemias entregaram folders alertando para os perigos da dengue. Além da ornamentação dos túmulos, familiares fizeram orações e acenderam velas na cruz central.
Na Concatedral Nossa Senhora da Glória, o bispo Dom Edgar Ertl presidiu a missa às 9h com boa presença de fiéis. Ele concedeu entrevista ao JdeB e disse que o Dia de Finados é momento de reflexão, especialmente neste ano de pandemia, com milhares de mortos pela Covid-19 no Brasil. “É um dia também de pensarmos sobre o sentido da vida. Como nós vivemos? Eu valorizo a vida? Não só a minha, mas também a do meu próximo?” A Igreja Matriz recebeu bom número de pessoas, mas todas respentando um certo distanciamento entre si.

Ele lembrou que o mundo está vivendo um período de morte. “Estamos com quase 160 mil brasileiros que morreram neste ano vítimas da Covid-19, então é um 2 de Novembro caracterizado por todas estas convulsões da morte causada pela Covid-19. Estamos também no dia de hoje buscando uma consolação.”