No ano passado, parte dos recursos foi aplicada em entidades sociais de cinco municípios da região.

Tradicionalmente, na celebração do Domingo de Ramos, que abre a Semana Santa, ocorre a Coleta da Solidariedade na Igreja Católica do Brasil. Durante as missas, as pessoas dão a sua contribuição financeira e ajudam entidades sociais. A coleta foi instituída em 1964, pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
“Nossa igreja, todos os anos, no Domingo de Ramos, promove a Coleta da Solidariedade, que é um gesto concreto em função da Campanha da Fraternidade; dessa coleta [em recursos financeiros], 60% são destinados à CNBB e 40% ficam pra Diocese. Os 60% destinados à CNBB é possível encontrar no próprio portal da CNBB onde o dinheiro é aplicado, que normalmente são em projetos que estão ou são elaborados com a temática da própria campanha”, explica o padre Emerson Detoni, pároco da Concatedral Nossa Senhora da Glória, em Francisco Beltrão.
Obras sociaisPadre Emerson Detoni acrescenta que, “na Diocese [de Palmas-Francisco Beltrão], esse montante permanece para ajudar as obras sociais, por exemplo, nos últimos anos, foram aplicados no Asilo de Clevelândia, que atende de 20 a 30 idosos; em Palmas, na Escola de Integração Social, aproximadamente 300 crianças são atendidas; temos também em Francisco Beltrão, a Amarbem, inclusive a Diocese assumiu [coordenação] através da Cáritas; também o Centro Comunitário do Bairro Padre Ulrico teve ajuda; teve um projeto de Chopinzinho e também do Colégio dos Irmãos Maristas de Itapejara D’Oeste. São recursos aplicados sempre nesta dimensão social e as pessoas que não puderam fazer a sua contribuição no Domingo de Ramos, poderão fazer nas secretarias paroquiais”.
Nos 42 municípios da região Sudoeste, a Diocese mantém 46 paróquias que funcionam em horário comercial de segunda-feira a sábado.
Repasse dos recursos
O pároco da Concatedral Nossa Senhora da Glória diz que ainda não foram definidos os projetos e entidades que vão receber os valores arrecadados na campanha deste ano. “A Diocese aguarda algum tempo para que, se tiver projetos que solicitem esse investimento de maneira específica, existe uma comissão que estuda para ser aplicado; se não tem um projeto que venha nesta direção, então, esse dinheiro permanece para essas ajudas permanentes da igreja, ou seja, destinadas a Cáritas diocesanas.”
Normalmente, segundo explica padre Emerson Detoni, são projetos assistenciais afetos ao tema da Campanha da Fraternidade discutido durante Quaresma, período entre a Quarta-feira de Cinzas e o Domingo de Páscoa.