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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Duas alunas da região vão para a Nova Zelândia no Programa Ganhando o Mundo

Luísa Helena Zarth, do Colégio Estadual de Dois Vizinhos e Rayane Merlini, do Colégio Estadual Dr. Paranhos, de São Jorge, estão entre os 100 selecionados do Estado.

Secretário Nilson Silvestro (Educação de Dois Vizinhos) entre as alunas Luíza Helena Zarth e Rayane Merlini.

Duas alunas de escolas vinculadas ao Núcleo Regional de Educação (NRE) de Dois Vizinhos foram selecionadas para participar do Ganhando o Mundo, programa de intercâmbio para estudantes de colégios estaduais. Ao todo, 100 estudantes irão para a Nova Zelândia no mês de agosto para estudar, durante seis meses, na Oceania. Da região, foram selecionadas as alunas Luísa Helena Zarth, do Colégio Estadual de Dois Vizinhos e Rayane Merlini, do Colégio Estadual Dr. Paranhos, de São Jorge D’Oeste.

“Esse é um programa fantástico, estabelecido pelo governador Ratinho Júnior (PSD) e idealizado pelo secretário Renato Feder que vem fazendo um trabalho extremamente inovador. Nos orgulhamos porque ele possibilita aos alunos das escolas públicas fazer intercâmbio e ficar seis meses num país de primeiro mundo. A Nova Zelândia apresenta uma grande estrutura de saúde, de segurança e, com certeza, vai cuidar muito bem dos nossos jovens. Além de alargar horizontes, o programa trará, para as nossas escolas, um incentivo, um ânimo de fortalecer ainda mais o processo educativo”, disse Nilson Silvestro, chefe do NRE.

Ele destaca a qualidade de ensino nos sete municípios abrangidos pelo núcleo, que classificou oito alunos entre os 399 do Estado e duas jovens entre os 100. “Estou alegre pela qualidade das nossas escolas, do trabalho feito pelos educadores, direção, equipes pedagógicas, professores, agentes educacionais e as famílias que têm sido muito participativas e nos sentimos honrados e orgulhosos de mais essa conquista”, celebrou.

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Ansiedade
Luísa Helena Zarth, de 14 anos, celebrou a conquista. “Eu fiquei muito feliz. Estava em casa, minha mãe me mandou o edital falando que eu tinha passado e eu nem acreditava direito. A expectativa está alta, estou um pouco ansiosa e estudando mais inglês. Era um sonho viajar para fora, estou estudando bastante a cultura do País, aprendi várias coisas sobre a cultura Maori, o povo originário da Nova Zelândia e agora vou continuar me preparando”, relata.

A mãe, Evani Zarth, que é professora, elogiou o desempenho da filha e a qualidade da educação pública do Estado. “Sendo professor, normalmente, temos algumas expectativas em relação aos filhos, mas também, pela nossa profissão, a gente sabe das limitações que as pessoas podem ter na aprendizagem. Eu e o pai da Luísa Helena estamos muito orgulhosos e enaltecidos com a qualidade do ensino público que ela tem recebido. Isso faz com que a gente continue acreditando que a escola é o melhor lugar para que nossos filhos tenham acesso ao conhecimento e, sendo redundante, ganhem o mundo”, completou.

E a saudade? “A vontade de estar próxima não pode prevalecer ao quanto nós devemos dar de oportunidade aos nossos filhos e, nesse momento, a Seed está dando essa condição que nós, enquanto pais, financeiramente, não temos de dar aos nossos filhos e, por isso, agradecemos esse projeto porque com certeza eles se tornarão pessoas melhores depois de ter vivido esse intercâmbio”, diz.


Para o mundo…

Rayane Merlini vive no Distrito de Dr. Antônio Paranhos e também está ansiosa. “Eu nem ia me inscrever no programa porque achava muito longe, distante. Acabei que me inscrevi, passei da primeira fase e aí não sabia se ia ficar entre os 100, pensei que não ia ficar nas primeiras colocações, e fui classificada. Eu tinha esse sonho de viajar e, se tivesse oportunidade, sempre quis fazer isso. Agora eu digo que estudar vale muito a pena, abre portas que a gente nem imagina”, aconselha. A mãe, Graciele Beninca Merlini, ressaltou o orgulho pela filha: “Estou muito feliz, orgulhosa e com o coração apertado. Quando ela foi passando as etapas, a gente percebeu a oportunidade e, como ela chegou lá, tem o direito de fazer parte dela”.

O que é o Programa Ganhando o Mundo?
Estavam aptos a participar do programa estudantes matriculados no 9° ano do Ensino Fundamental em 2020 e que, em 2021, vão ingressar no Ensino Médio. Os jovens precisavam estar matriculados na rede estadual para este ano. Outra exigência era ter cursado os anos finais do Fundamental (6º ao 9º ano) na rede pública e ter entre 14 e 17 anos e meio na data de embarque. Para preparar melhor os estudantes selecionados, um curso de inglês via aplicativo será ofertado em parceria com as universidades estaduais.

Os gastos com a documentação necessária para a viagem e itens essenciais durante o semestre letivo no exterior serão custeados pela Secretaria da Educação e do Esporte (Seed), incluindo emissão de passaportes e vistos, exames médicos e vacinas, passagens aéreas e terrestres, transporte, hospedagem, seguro viagem e saúde, além das despesas vinculadas à parte acadêmica, como taxa de matrícula, tradução juramentada da documentação escolar, mensalidade da escola, material didático e uniforme.

Ointercambista também receberá uma ajuda de custo mensal de R$ 800. Serão seis parcelas da bolsa-intercâmbio, sendo a primeira (bolsa-instalação) para cobrir despesas iniciais na chegada e as demais repassadas mês a mês.

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