10.1 C
Francisco Beltrão
terça-feira, 01 de julho de 2025

Edição 8.236

01/07/2025

Economia leva consumidores a reavaliarem a quantidade de presentes no Natal

Pelo menos os netos estão com as lembranças garantidas.

 

Esta data sempre é comemorada em família para Delise Massarollo Bordignon, Iracema Daleffe e Delma Dalla Vecchia. Os netos estão com os presentes garantidos.

A alteração na economia fez com que algumas pessoas diminuíssem a lista de presentes. O amigo secreto é uma das alternativas encontradas para presentear sem extrapolar o orçamento. 

“Há alguns anos, nós decidimos fazer o amigo secreto em família. É uma troca de presentes em que todos ganham uma lembrança e não se torna muito caro, como se fosse comprar para todos. Eu já comprei o meu. A escolha foi feita conforme o gosto e o estilo da pessoa”, conta Geci Strappazzon, nutricionista. 
“Na minha família também fazemos assim. Todos ganham um bom presente”, destaca Camila Da Rosa Vanin, engenheira de alimentos.

- Publicidade -

Dia em família
“O Natal para mim é reunir a família e ir à missa”, afirma Delise Massarollo Bordignon. É o mesmo pensamento de suas amigas Iracema Daleffe e Delma Dalla Vechia, mas os netos têm presente garantido. 
Iracema diz que participou de duas novenas e se preparou bem espiritualmente. “Natal é o nascimento de Jesus, é família. Os presentes são importantes, mas não a prioridade, é mais para os netos.”
Delma comenta que em todos os Natais a família procura se reunir e comemora que, nos próximos dois anos, terá mais cinco bisnetos. 

Consenso: sem presentes 
“Decidi, nesse Natal, dar presente só para as crianças. Eu particularmente prezo mais o lado cristão do nascimento do menino Jesus”, declara Ana Ines Cassol, professora. 
Rosane Turin, professora, pensa semelhante: “Devemos preservar o lado cristão, penso que o presente pode ser dado quando achamos que a pessoa está precisando ou merecendo, um mimo”.
Ana e Rosane demonstram que o carinho pode ser demostrado durante o ano todo, através de uma ligação no aniversário, por exemplo, e não enfatizar apenas o caráter econômico das datas comemorativas. 
“Esse ano só minha avó, que fará 80 anos, ganhará presente da família. Os demais chegaram a um consenso: sem presentes”, conta Leidiane Candido, esteticista. 
“Ninguém na minha casa, ninguém mesmo”, enfatiza Luciana Junqueira Peres, vendedora.

Outra forma de comemorar
Os evangélicos, em geral, não têm o costume de trocar presentes nesta data. É o caso de Thiago Chiapetti, jornalista e membro da Comunidade Batista Betel. 
“Para mim, Natal é um feriado festivo para se reunir com a família ou os amigos. Lembra chocolates, luzes coloridas, presentes, neve nos Estados Unidos, comerciais de TV e Coca-Cola. É um tempo para pensar nos meses que se passaram e de planejar o próximo ano. Mas, e Jesus? Sim, Ele está presente no Natal”, declara Thiago. 
“Aliás, Jesus é o motivo do meu Natal, da minha Páscoa, dos meus dias de trabalho e descanso e dos meus feriados. Mas Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro, isso não está na Bíblia. Nós sabemos, ele nasceu, viveu e morreu, mas ninguém sabe a data do seu aniversário”, completa. Por este motivo, Thiago celebra Jesus – o Senhor, e não o menino – todos os dias da sua vida. 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Destaques