Geral

Edgar de Medeiros foi empresário em Francisco Beltrão e participou ativamente da comunidade. Ajudou na construção da Capela São Cristóvão, no Bairro Pinheirinho, onde ela está até hoje. Também foi um dos fundadores de importantes entidades locais. Ele faleceu no dia 4 de abril de 2021, aos 89 anos. Edgar mudou-se de Tubarão (SC) para Beltrão em 1963. Segundo seus familiares, ele saiu de Santa Catarina numa Kombi, com a esposa, Marcolina Pacheco de Medeiros, que estava grávida, e quatro filhos.
À época, trabalhando como padeiro, abriu uma panificadora perto da Igreja Matriz de Francisco Beltrão. Por enxergar uma grande perspectiva de crescimento nesta região, Edgar convidou toda sua família para se mudar para Beltrão. Vieram seus pais, irmãos e os sobrinhos que haviam perdido o pai num acidente. Edgar e seu irmão Omar de Medeiros trabalharam como sócios por muitos anos.
Abriram uma estufa de bananas, onde Omar cuidava da estufa e Edgar viajava todas as semanas para trazer as bananas; viagens através das estradas de um Sudoeste ainda sem asfalto. Antes de terminarem a sociedade, trabalharam juntos como representantes da Transportes Tabajara. Edgar também trabalhou em sociedade com seus filhos Edson, Édio e Edivaldo. Fundaram a Expresso União, que mais tarde se tornaria a Expresso Beltrão. A transportadora chegou a ter uma filial em Curitiba.
Ele também foi um dos fundadores do Santa fé Clube de Campo, junto com outros empresários beltronenses; e do Rotary Club Francisco Beltrão. Seu último empreendimento foi aos 79 anos, no ramo de aviário, no município de Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba. Edgar teve sete filhos: Edson, Édio, Edna, Edivaldo, Ester, Maristela e Edgar; 20 netos e seis bisnetos. Os filhos dizem que seu Edgar gostava da casa cheia, que era feliz, era festeiro, divertido e gostava de dançar. O último pedido dele foi ser sepultado junto de seus pais e seu irmão Omar, em Beltrão, escolhendo o município como sua última morada.