Nesta semana o prefeito acompanhou os problemas causados pelas fores chuvas e discutiu o ano letivo com as escolas.
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O prefeito Edson Lupatini, de Eneas Marques, inicia a gestão com “pés no chão”. Não estão sendo tomadas grandes decisões e há contenção de despesas. “As primeiras ações são tidas com muita cautela, com muita prudência. Estamos nomeando nossa equipe, ainda não nomeamos todos, estamos fazendo de forma bem cautelosa, pra tirar o maior proveito da parte técnica das pessoas, do conhecimento, da experiência das pessoas para nossa administração”.
Lupatini acrescenta que “o primeiro momento, a gente está se reunindo, discutindo as ideias, avaliando o nosso plano de governo; vamos colocar em prática o plano de governo, mas antes disso nós temos que fazer todas as contenções de despesas, fazendo as revisões dos nossos contratos, vendo os gastos da administração pública, avaliando as receitas também. Tudo isso é importante para que possamos dar um passo firme e consolidado”.
A administração municipal vem trabalhando na cidade e no interior, com a recuperação de pontes e bueiros que foram afetadas pelas fortes chuvas dos últimos dias. “Tivemos uma dificuldade enorme em função do tempo que vem assolando, um volume de chuva muito intenso em todo o nosso município e está causando um prejuízo pra nossa atividade econômica que é essencialmente agrícola. Nosso produtor, hoje, não consegue fazer a sua atividade, não consegue alavancar com sua atividade leiteira; a trafegabilidade também é dificultada, quando uma ponte é levada com chuvas torrenciais; outra dificuldade é a depreciação, a recuperação das estradas”.
Volta às aulas
Quarta-feira, 3, o prefeito Edson Lupatini participou de reunião com a equipe da Secretaria de Educação, com a Divisão de Educação, com os futuros coordenadores, direções das escolas e foi avaliado o retorno das aulas, de forma presencial ou remota. “O município vai avaliar isto com muita cautela; hoje nós precisamos ter um parecer do Conselho Estadual de Educação, que ainda não temos uma referência sobre isso; o parecer do Conselho Federal da Educação. O MEC se posicionou numa resolução, dizendo que, enquanto perdurar a pandemia, as aulas podem ser de forma remota. São situações que o município precisa olhar com muita, mas com muita cautela, com muito profissionalismo, pra que não se coloque em risco a vida das crianças, que são pequenas e, de forma generalizada, não tem como controlar”.
O prefeito cita outra dificuldade, “de associar isso como uma forma híbrida: quem nós vamos buscar em um município como o nosso, onde o transporte circula em todas as escolas? A princípio, essas ideias que nós discutimos e vamos aguardar o posicionamento dos órgãos superiores – estadual e federal – seria iniciarmos as aulas de forma remota até 1º de março, mas estou aguardando a posição da Amsop, até porque eu faço parte da Comissão da Educação da Amsop, e isso vamos levar em consideração na reunião que vai ter de forma remota”.
Em relação à volta das aulas, Lupatini argumenta que “ninguém é mais do que ninguém nesse momento; o momento é de nos darmos as mãos, fazemos aquilo que é importante para o município, mas sempre ficar atentos às orientações da Saúde, da Vigilância Sanitária, as orientações do MEC e as orientações do Conselho Estadual de Educação”.