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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Efeitos da Pandemia: atendimentos no Pró-Vida caíram pela metade em abril e maio

A partir de julho, o hospital passou a ter, novamente, aumento no número de atendimentos, mas ainda está abaixo da média anterior à pandemia.

O Hospital Pró-Vida atende pacientes de toda a microrregião de Dois Vizinhos.

A história do Hospital Pró-Vida de Dois Vizinhos começou dia 4 de maio de 2007. Desde então, vem se destacando na região em atendimentos de pequena e média complexidade, atendendo como pronto-socorro 24 horas e cirurgias eletivas para a população de Dois Vizinhos e convênios para atendimento de munícipes de Boa Esperança do Iguaçu e Nova Prata do Iguaçu. O Instituto de Saúde de Dois Vizinhos (ISDV), presidido por Marcos Vivan, é a entidade mantenedora do Hospital Pró-Vida.

A pandemia de coronavírus trouxe diversos desafios para a casa de saúde: foram adotadas várias medidas de proteção, intensificando o cuidado e o uso de equipamentos de proteção individual (EPI’s), além do cancelamento de procedimentos eletivos (norma nacional), redução do fluxo de visitantes e a criação de um isolamento (ala específica) para tratamento dos casos suspeitos e confirmados de coronavírus. Tudo isso para garantir a segurança com os pacientes e a população. “Tomamos diversas precauções, com uma sala de triagem bem ventilada, alas de isolamento Covid, uma recepção específica para pacientes com síndromes gripais, leitos e postos de enfermagem específicos e, com isso, conseguimos uma contaminação de apenas 15% dos nossos funcionários”, disse Maressa Anghinoni Bonissoni, diretora-clínica do Hospital Pró-Vida.

A média de atendimentos, que foi de 4,5 mil em 2019 e nos meses anteriores à pandemia, baixou para 2,8 mil em maio, junho e julho, voltando a subir em agosto para 3,3 mil. “Somos um hospital filantrópico, com fins lucrativos e tendo os atendimentos como carro-chefe para suprir as demandas financeiras. Tivemos quedas na pandemia, mas também recebemos auxílios que conseguiram manter a instituição em funcionamento. Vale ressaltar que mantivemos os internamentos de, em média, 240 pessoas por mês no período de pandemia. Reduzimos a possibilidade de visitas, paramos, como norma estadual, as cirurgias eletivas.”

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Depois da explosão de casos de coronavírus em agosto, a situação agora está mais tranquila. “Nossa equipe conseguiu atender a todos de maneira satisfatória, mesmo com a explosão de casos. Agora, o monitoramento está funcionando legal, nossa equipe está bem adequada aos protocolos, com constantes treinamentos e fornecendo serviços de qualidade para a população”, completou Maressa.

Dra. Maressa A. Bonissoni é a diretora-clínica do Hospital Pró-Vida.

Equipe de trabalho
A diretora-clínica ressalta que a equipe médica é composta, atualmente, por clínicos gerais e especialistas em pediatria, ortopedia, cardiologia, anestesista, cirurgia geral, ginecológica/obstetrícia e cirurgia urológica. “Temos uma equipe boa. Eu estou há nove meses trabalhando no hospital e assumi a direção-geral há um mês, mas o doutor Edson Scotini, que estava como diretor-clínico, também fez um grande trabalho. Toda a equipe é muita parceira, se ajuda, buscando sempre o bem comum. Conseguimos manter, quase sempre, dois médicos, no mínimo, por período e o futuro reserva ainda mais melhorias.”

Nos últimos anos, o Pró-Vida também foi credenciado como referência na Rede Mãe Paranaense para todas as gestantes que precisam de serviços de forma humanizada, dando total apoio e cobertura nessa hora especial. Em média, são cerca de 40 nascimentos por mês, com pacientes de toda a microrregião. O hospital atende também convênios da Unimed, Poli Saúde, BRF, Copel, Sanepar, Sim Saúde, NipoSul e Amil.

O diretor-administrativo do Hospital Pró-Vida, Maurício Ferraz, agradeceu os parceiros que estão auxiliando a casa de saúde. “O secretário de Estado e Saúde Beto Preto está mantendo os repasses em dia e até antecipando algumas parcelas, além do poder público municipal, deputados federais Leandre Dalponte (PV), Vermelho (PSD) e Gleisi Hoffmann (PT) e deputados estaduais Paulo Litro (PSDB) e Nelson Luersen (PDT) que conseguiram verbas adicionais através de emendas para o hospital”, diz Ferraz.

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