Inauguração oficial está agendada para o dia 10 de julho, com a presença de Arthur Chioro.

“Estou em Brasília, onde me reuni com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, para tratar da abertura da UPA 24 Horas e do andamento de obras e projetos no município em parceria com o governo federal”, escreveu ontem à tarde o prefeito de Francisco Beltrão, Antonio Cantelmo Neto (PMDB) que participa também da marcha dos prefeitos, que neste ano está na sua 18ª edição.
Na audiência com o ministro, Neto estava acompanhado da secretária municipal Rose Mari Guarda (Saúde) e com o deputado federal Zeca Dirceu (PT). “A partir de 12 de junho vamos iniciar os atendimentos na UPA [Unidade de pronto atendimento] em caráter experimental e iremos inaugurar a unidade em 10 de julho, inclusive com a presença do ministro”, disse o prefeito.
Recursos financeiros
O município de Beltrão irá custear mais da metade dos recursos da construção e operacionalização da UPA, que fica nas marges na PR 180.
Ao todo, a construção do prédio, compra de equipamentos e mobiliários, aquisição do terreno e a conclusão do acesso e da área externa do local custarão R$ 7,1 milhões. Deste montante, o governo federal, através do Ministério da Saúde, custeia a construção da obra e parte dos equipamentos, no valor de R$ 3,1 milhões; os outros 4 milhões (56% do total) serão bancados pela Prefeitura.
Segundo levantamento da Secretaria de Saúde de Beltrão, a UPA terá um custo mensal de R$ 906 mil para realizar os atendimentos de urgência e emergência. Após a habilitação de funcionamento, a unidade recebe um aporte de R$ 300 mil mensais do governo federal e o restante teria que ser dividido pelos municípios de acordo com a população.
Beltrão, por exemplo, possui 65% da população de abrangência da UPA, devendo pagar, portanto, a mesma proporção do saldo necessário para seu custeio. Em tese, cada município terá de bancar R$ 4,63 por habitante para manter o serviço em funcionamento.
A equipe técnica da UPA deverá ter 125 servidores entre enfermeiros, farmacêuticos, auxiliares, motoristas e técnicos, além de quatro profissionais médicos por turno.