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Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Em Santa Catarina, aeroporto regional de R$ 60 milhões pode ser exemplo

 

Jefferson Nogaroli, presidente do Conselho de Administração do Sicoob, defendeu no ano passado em Francisco Beltrão que a prioridade para o desenvolvimento do Sudoeste deveria ser o aeroporto regional.

“Caríssimos,

Depois de anos (desde 2012) tentando trazer informações importantes sobre a obra do aeroporto, esta página está quase atingindo o objetivo principal de sua existência. Só temos a agradecer a essa galera toda que não perdeu as esperanças e insistiu na realização deste sonho que é a conclusão da obra deste promissor aeroporto. Sempre lembro que não temos ligação com qualquer órgão público ou com o governo estadual. Seguimos acompanhando os detalhes do primeiro voo. Depois, pretendemos nos apresentar (eu e um colaborador) e agradecer a todos que nos acompanharam há tantos anos.

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Abraços.”

A mensagem acima foi publicada dia 9 de abril deste ano no Facebook, numa página em defesa da construção do aeroporto regional de Jaguaruna (SC), que está pronto para começar a operar com aviões da TAM para até 190 passageiros. No Facebook, cerca de 7,5 mil seguidores.

Com pista de 2,5 mil metros de comprimento por 30 metros de largura, o aeroporto de Jaguaruna deve atender cerca de 900 mil habitantes de 48 municípios das regiões metropolitanas de Criciúma, Tubarão e Araranguá. O investimento total foi de R$ 60 milhões, do Estado e da União.

Esta informação está na pagina da Associação Empresarial de Jaguaruna. O aeroporto deve começar a operar regularmente dia 27 deste mês.

 

Sudoeste

No Sudoeste – região com cerca de 600 mil habitantes – a luta pelo aeroporto regional vem desde 2002, na primeira Carta do Sudoeste – documento político coordenado pela Amsop e repassado, durante a campanha eleitoral estadual, aos principais candidatos ao governo. O objetivo é elencar uma série de itens considerados importantes para o desenvolvimento e crescimento da região -, mas a partir de 2006 teve um salto de qualidade, com a elaboração de um projeto assinado pela Silvestri Arquitetura, de Londrina, e bancado (cerca de R$ 40 mil) pela Amsop.

Essa iniciativa teve e tem um amplo apoio junto a lideranças regionais.

Relembrando: A área definida no projeto foi uma em Renascença (nas margens da PR 280, entre as linhas Buriti e Canela), considerando todos os aspectos técnicos, geográficos (local plano) e climáticos (pouca incidência de neblina). E coincidentemente fica entre os dois municípios polos – Francisco Beltrão e Pato Branco.

No ano passado, na convenção da Cacispar (Coordenação das Associações Empresariais do Sudoeste do Paraná), um dos palestrante foi o presidente do Conselho de Administração do Sicoob, Jefferson Nogaroli, que defendeu claramente que a prioridade para o Sudoeste deveria ser um aeroporto regional.

Segundo ele, a região de Maringá – sua cidade – se mobilizou no passado por um aeroporto regional. Conseguiu. O PIB local cresceu 15% (dado de 2010) e hoje a pista recebe e decola mais de 20 voos por dia.

 

Governo federal

Aeroportos regionais, no entanto, não estão na pauta da Secretaria de Aviação Civil (SAC). Nem antes, com o ministro Moreira Franco, nem agora, com o ministro Eliseu Padilha.

Basicamente, o cronograma estabelece que até 2017 se conclua uma revitalização (construção, reforma ou ampliação) na aviação regional no país. São 270 pistas no Brasil. Nesse cronograma, 15 aeroportos são do Paraná, e os de Beltrão e Pato Branco estão relacionados. Estima-se que o investimento em cada um será entre R$ 25 milhões a R$ 30 milhões.

O ministro Padilha declarou no início deste ano que não estava preocupado com “a tendência de corte de gastos anunciada pela nova equipe econômica do governo federal.” Segundo disse, a aviação civil tem recursos próprios que dão condições para dar sequência a todos os projetos previstos.

Padilha: “O Fnac [Fundo Nacional da Aviação Civil] é originário, sustentado e mantido com recursos arrecadados na aviação civil, inclusive por meio das concessões. Temos receita própria e não dependemos de recursos das receitas ordinárias da União. Esta é uma receita especial da secretaria em função do seu fundo, que acolhe esses recursos oriundos da atividade da aviação, e que ela mesma administra”.

No ano passado, o comandante Clairton Hammer, da Phenix, esteve em Beltrão e elogiou os investimentos no aeroporto local. Pelo projeto, terá uma pista com nova estrutura com maior área de escape.

 

 

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